Havia uma possível resposta para sua última pergunta, mas incomodava até mesmo o pensamento de acreditar naquilo. Seu pai disse que a única razão pra permanecer em Mystic Falls era ela e sua segurança. Ele nunca mentiu pra ela antes, não queria acreditar que faria isso agora.

O próximo dia de aula foi tranquilo para todos, mas Briana estava um pouco decepcionada. Respondeu apenas umas sete perguntas do professor de história, o quê pra ela não era nada, antes que ele parasse de lhe dar a oportunidade pra isso. Segundo ele, os outros também precisavam responder, entretanto, ninguém sabia nada e o professor sempre ignorava sua mão levantada com ansiedade para dar respostas que sabia estarem certas. Então o professor foi grosseiro com Elena e seu pai iniciou um showzinho em sua defesa.

Briana sentiu uma cutucada do seu monstrinho verde, mas ainda assim achou incrível a atitude de seu pai. E ele era tão inteligente. Ao final da resposta do mesmo, ela bateu palminhas com um olhar estampando admiração.

Mais tarde, no caminho para a tal festa, Ana passou o tempo todo reclamando de como aquele professor estava tentando apagar o seu brilho, bem no seu momento. E Stefan apenas ria de sua indignação infundada.

— Pai, vou procurar pelo Jeremy. — Anunciou a garota assim que desceram do carro. Seu pai franziu o cenho em sua direção.

— Agora você são amigos? Achei que não gostasse da Elena.

— Os dois poderiam até compartilhar o mesmo rosto, mas continuam sendo duas pessoas diferentes.

O olhar no rosto de seu pai transmitia que aquela frase o atingiu de alguma forma. Então ela se lembrou da mulher na foto novamente. Katherine. Será que ela foi o primeiro amor de seu pai? Por isso ele estava encantado pela Gilbert mais velha?

Dando um beijo na bochecha do vampiro, com a intenção de acalentá-lo, ela se afastou depois de escutar um toma cuidado vindo do mesmo.

Briana só foi encontrar um Jeremy bêbado e abatido um bom tempo depois. Antes disso já havia conversado com mais da metade da festa, até um casalzinho mais ousado de viciados do nada se aproximou para convidá-la para uma festa particular entre os dois mais tarde. Então ela, inocentemente, teve que explicar as razões de ser perigoso sair sem companhia tarde da noite, e que só poderia comparecer no pós festa se seu irmão fosse junto para ficar tranquilo sobre sua segurança. O casal trocou olhares confusos e saíram sem nem mais uma palavra. Acho que eles não querem que meu irmão vá.

Assim que chegou perto do amigo, ao invés de cumprimentá-lo, ela finalmente entendeu.

— Ah, eles queriam sexo à três! — Todos que ainda estavam sóbrios ao redor, olharam em sua direção.

— Porque você sempre faz isso? — Jeremy perguntou sentado na muretinha de madeira com uma garrafa de cerveja na mão.

— Faz o quê? — Devolveu a pergunta enquanto se apressava para sentar ao seu lado.

— Me faz passar vergonha. — Ela apenas deu de ombros sem saber como fez isso. O garoto bufou revirando os olhos.

— O que houve? Vicki de novo? — Com uma inspiração profunda o garoto se levantou afastando-se. Obviamente ela o seguiu.

— Sinto muito, mas não quero conversar sobre isso agora. — Mal conseguiu terminar de falar, enquanto adentrava a mata cambaleando.

— Você está bêbado como um gambá, apesar de não entender porque um gambá beberia. — Logo escutou seu amigo rir mais a frente. — Sabe — Começou desenroscando seu pé que havia ficado preso em uma raiz. — Talvez você devesse apenas procurar por alguém que não fizesse você sentir vontade de ficar bêbado. Porque você já vai estar embriagado de amor.

White - D. Salvatore 1 (✔)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora