Alguns minutos depois ela estava sentada inteiramente em minhas costas contando enquanto eu fazia flexões_ tinhamos apostado que eu não conseguia aguentar seu peso por trinta flexões, quem perdesse lavava a louça do jantar. ( eu estava quase desistindo, mas eu era teimoso.).

  — vinte e três... vinte e quatro.  —  dizia ela.

Ouvimos alguem chamando lá fora, Amélia desceu das minhas costas _ Graças a Merlim _ e foi olhar pela janela, pareceu mas tranquila depois de fazer isso e foi ver quem eu, disse que já voltava.

Quando ela saiu de vista me joguei no chão ofegante, precisava de uns minutinhos de descanso.

Me recompôs assim que ouvi a porta abrir, quando ela voltou eu estava sentado no chão.

Ela falou que tinha sido um cara perguntando se tinha alguma propriedade a venda, e depois foi embora.

  — Então... onde estavamos?  —  perguntou ela com um sorrisinho.

Revirei os olhos e me posicionei, ela sentou de novo e continuamos. Ela pesava mais do que parecia, não que fosse gorda, longe disso, era uma garota bonita e com corpo proporcional, o problema é que fazer flexão ja é uma droga.

Eu ganhei, e ela lavaria a louça.

Ela me pediu para fazermos um boneco de neve e la fomos nós para fora da casa tentar fazer um. No fim ele mais parecia um espantalho de gelo, ela riu tanto que ficou sem ar, destruimos o boneco para tentarmos fazer outro, não tava dando certo e acabamos fazendo uma guerra de bolas de neve, correndo com bolas nas mãos pela propriedade jogando neve um no outro.

Quando cansamos deitamos na neve em baixo de uma arvore de galhaça e ficamos ali olhando o céu até começar a escurecer, quando ela se levantou e estendeu sua mão para mim.

  — Vamos entrar, ta ficando frio.  —  disse.

Peguei sua mão e a puxei pra baixo, ela caiu sentada ao meu lado na neve, olhando para mim com um ponto de interrogação no rosto.

  — vamos ficar aqui mais um pouco. - pedi.  —  por favor?

Ela acentiu e eu me sentei, nos encostamos na árvore, ela repousou a cabeça em meu ombro e abraçou meu braço.

— está frio.  —  ela explicou.

— Você só quer me agarrar.  —  provoquei.

  — isso também.  —  ela murmurou, mas estava muito perto do meu ouvido e eu ouvi.

Meu corpo tremeu quando ri de boca e olhos fechados. Meu merlim.

  — eu disse em voz alta?  —  perguntou envergonhada, nem precisei olha-la para saber que estava vermelha.

  — Disse. Mas tudo bem.

Na cozinha nos divimos, ela ficou de fazer o peru e o purê e eu o arroz, a salada de maionese,o suco e a farofa. Quando o peru estava assando ela teve a ideia de fazer uma torta de abacaxi e biscoito.

Ela tomou banho primeiro e se trocou enquanto eu tomava o meu, me vesti no banheiro por motivos óbvios e foi ver o Peru, queria dar a ela privacidade.

Ela desceu perto das dez.

Usava o vestido rosa com pérolas, tinha mechas do cabelo presas para trás com os grampos rosas que comprei e usava um batom rosado. Estava linda, quase reluzia. Quando chegou perto o bastante senti o cheiro de lavanda do sabonete e o de rosas, devia ser o perfume.

  — Ficou bom?  —  perguntou com um leve tom de insegurança.

Eu acenti.

— Ficou ótimo.  —  consegui dizer —  que bom que gostou do prendedor.

Ela sorriu.

— É perfeito.  —  ela pareceu acanhada. —   tenho algo para você tambem.   — ela estendeu a mão fechada em minha direção e a abriu antes que eu podesse dizer algo.

   — ela estendeu a mão fechada em minha direção e a abriu antes que eu podesse dizer algo

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  — Uau. Que material é esse?  —  perguntei observando o anel mais de perto após pega-lo dela. —  é o mesmo do cordão do quarto ano né?

— Você lembra do cordão?  — ouvi.

Tirei o cordão fora da minha blusa destraido e coloquei o anel, ela tinha acertado o tamanho do anelar.

  — Obrigada.  — agradeci e olhei para ela.

Ela parecia pasma.

—  O que foi? —   perguntei.

— Você usou mesmo ele. —  falou.

Dei de ombros.

—  ele é meu mesmo e gosto dele. — disse sem jeito e então falei abruptamente para mudar de assunto. — o jantar esta pronto, vamos comer.

Virei e fui andando para ver se ela não notava que eu estava ficando vermelho.
Ela ficou ao meu lado antes de alcançarmos a mesa de jantar.

Comemos até não aguentar mais lavamos os pratos e coisas que sujamos, acabei ajudando do mesmo jeito e depois fomos para a sala e jogamos baralho até admitirmos que eu era péssimo e estava longe de melhorar, então subimos e escovamos o dente. Amélia começou a cantar musicas americanas de natal, ela nunca conhecia a letra toda e acabava improvisando. As vezes eu batia palmas e as vezes vaiava, quando isso acontecia ela mostrava a lingua ou me jogava um travesseiro dizendo que eu sabia apressiar a arte.

Ja com sono e proximo as duas da manhã de natal_ se o relógio estiver funcionando _ ela me abraçou desejando novamente um feliz natal e foi se deitar, eu ainda desci para beber um copo de água, quando retornei ela ja estava dormindo, então eu mesmo me deitei ao seu lado e dormi.

 ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞Where stories live. Discover now