FIM. 18

3.9K 148 5
                                    

Aquelas rosas vermelhas como sangue me fizeram rodopiar de euforia. Sai daquele quarto peguei a chave do carro de Samia no balcão da cozinha e fui direto pra garagem pegar o carro.
Na estrada as lágrimas escorriam por minhas bochechas. Parei na frente da casa de Fogaça, fui correndo até a sua grande porta e comecei a bater desesperadamente.
Patrícia abriu a porta com os olhos arregalados.
-Ágata, o que você está fazendo aqui?
Recuperei o ar dos meus pulmões e perguntei:
-Onde estar o Fogaça?
Ela olhou para mim e deu um sorrisinho maléfico.
-Ele já estar dormindo. Hoje foi uma noite cansativa para nós dois, amanhã você fala com ele. E chame ele de Chefe Fogaça. -Ela quis fechar a porta na minha cara mas eu consegui segurar antes que a porta batesse.
-Ágata, você não passa de uma coitadinha que caiu na lábia dele, ele é só o seu Chefe e nada mais.
Aquelas palavras me atingiram tomando todas as minhas forças até que ela conseguiu fechar a porta me deixando do lado de fora.
Fraca me sentei no chão e comecei a chorar descontroladamente.
Novamente assim como todas as vezes, Patrícia me humilhou com palavras, mas dessa vez será a última, eu estou farta de tentar me encaixar na vida de Fogaça e ser jogada para fora. Me levantei e fui para o carro.
Sentei no banco do motorista e enxuguei as lágrimas.
Liguei os faróis e quando olhei para frente lá estava ele me olhando com olhos confusos e punhos cerrados. Ele deu a volta no carro e sentou do meu lado no banco do passageiro.
-Você não estava lá dentro dormindo? - Perguntei ainda não conseguindo olhar para ele.
-O que? Eu estava procurando você Ágata. A sua amiga me ligou falando que você saiu no carro em alta velocidade.
Fiquei preocupado.
-Mas a Patrícia me disse que você estava dormindo.
-Obviamente ela estava mentindo. Olha pra mim, Ágata.
Olhei para ele, pareceu preocupado quando notou as minhas lágrimas.
-Precisamos parar de fugir um do outro. Eu amo a sua companhia, Ágata, amo o seu jeito amo quando você sorrir, amo o seu corpo, eu amo você, Ágata.
Eu já estava derretendo de tanto chorar mas consegui me recompor para responde-lo, mas antes da minha reposta Patrícia apareceu berrando e xingando nós dois.
-É sério, Fogaça? Você vai ficar com essazinha?
Ela é so mais uma conquista, né? Anda, fala pra ela.
-Ágata, dirige.
-Mas essa é a sua casa!
-Por favor, eu tenho outro apartamento. Eu não vou ficar aqui ouvindo ela te xingar, Ágata.
-Ok, chefe.
Passamos por Patrícia que ficou para trás ainda falando palavrões e balançando o punho para o céu.
Chegamos em seu apartamento que estava praticamente vazio, só alguns móveis espalhados.
-Esse é o meu novo apartamento. Nosso apartamento se você parar de fugir de mim.
Ele me abraçou e me pegou no colo, me colocou na cama e deitou do meu lado.
Me sentei no seu colo e ele deixou escapar um gemido.
-Você precisa saber que... Eu também amo você, Fogaça.
Em movimentos rápidos ele tirou a minha roupa me deixando só de calcinha. Começamos a nos beijar intensamente.
O meu corpo todo arrepiou quando ele começou a chupar os meus seios que ficaram pesados e grandes em sua boca.
Ele se levantou da cama e me colocou de pé também. Formos para a enorme varanda do apartamento. Ele me colocou inclinada no peitoril e abaixou as calças.
Afastando a minha calcinha para o lado ele começou a esfregar a cabeça do pau no meu clitóris me deixando completamente louca.
Ele pegou o meu cabelo e transformou em um rabo de cavalo com os seus dedos, começou a me fuder com força do jeito que eu gostava.
Comecei a gritar loucamente de tesão
E ele não parava de puxar o meu cabelo me levando ao abismo do orgasmo.
-Não quero você longe de mim, Ágata. Nunca mais.
Você é minha agora e eu sou seu, completamente seu.
Gozamos ao mesmo tempo.
Depois daquele sexo de reconciliação ele me levou para o banheiro.
-Temos muitos sexos de reconciliação, chefe.
-Nunca tivemos um banho de reconciliação.
Ele começou a me dar banho esfregando as suas mãos grandes e pesadas pelo meu corpo.
Ali eu percebi que não tinha mais fugas, não tinha mais porque fugir.
Somos um só agora.

Meu chefe Henrique Fogaça Where stories live. Discover now