Meu chefe Henrique Fogaça

Ternos, tapas e brigas.

Sentir as minhas pernas virarem gelatina com a visão de Fogaça com um terno azul tão apertado que dava pra ver o formato do pau dele que não era nada discreto quando ele caminhava.
-Ágata, podemos conversar?-Ele chegou me puxando pelo braço matando a saudades que eu estava daquele toque áspero e macio ao mesmo tempo.
Ao mesmo tempo que estava matando a saudade estava também me queimado de ciúmes em ver ele com a Ex esposa dele que de brinde ainda me odiava.
-Você vem aqui com essa mulher e ainda chega me puxando?!-Falei gritando com o álcool em minhas veias me dando coragem.
-A outra aqui é você, Ágata!!
Avancei na garganta daquela piranha como se fosse um animal assustando todo mundo do evento.
Ela tentou se livrar das minhas mãos mas não tinha forças nenhuma contra mim.
Fogaça me agarrou e eu pude perceber que ele estava sorrindo daquela situação toda.
Ele me agarrou pela cintura e me tirou daquela confusão e me sentou em um sofá gigantesco em uma sala vazia.
-Por mais que eu goste de uma briga feminina, não tá rolando nada entre eu e Patrícia. Ela tem um jatinho e me trouxe aqui só pra te ver.
-Cala a sua boca!! Eu não quero saber de mais nada.
-Ágata, você está bêbada na França e tendo um caso com uma mulher que surpreendentemente é uma outra jurada do programa em que você está concorrendo.
-Não quero sermão, Fogaça. Vai se fuder!
-Você ontem disse que me ama, Ágata.
-Eu amo o seu pau.
Ele riu e não ficou nada surpreso com o meu comentário.
-Ágata, você quer ir pra casa comigo?
-Você tá me perdoando por eu ter ficado com a sua colega de trabalho?
-Gosto muito da nova Ágata.
-Fogaça não me faça querer transar com você bêbada.
-Essa não é a minha intenção, Ágata. Precisamos muito ter uma conversa.
-Não gosto do novo Fogaça... O antigo me comeria aqui mesmo.
Ele me olhou nos fundos dos meus olhos e lambeu os lábios.
-Precisamos urgentemente deixar você sóbria, Ágata.
-Me dá um tapa?
-O que? Ágata, não.
-Um tapa de reconciliação, do jeito que eu gosto.
-Ágata...
-Eu estou pedindo. Por favor, estou com saudades.
Ele ajeitou a postura e se posicionou na minha frente e colocou as duas mãos em minhas bochechas. Mordi os lábios e ele prendeu a respiração.
Ele sem avisar me deu um tapa que me deixou louca de prazer. O atrito ecoou pela sala e Paola entrou desesperada e foi logo empurrando Fogaça para longe de mim.