"Toujours Pur."
___The Glass Orphan ___
A família Black, embora infame pelo grande número de seus membros apodrecendo em celas na Ilha de Azkaban, era uma força conhecida a ser reconhecida. Então, quando Sirius Black escapa meros três meses após sua...
Capítulo 4 : Futuro Arrependimento de Elphias Doge
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
29 de dezembro de 1981,
Three Broomsticks, Hogsmeade Village, Escócia
Apesar do vazio da Vila de Hogsmeade, sem dúvida devido à falta de alunos de Hogwarts hospedados no castelo nas férias de Natal, o Três Vassouras estava tão animado como sempre.
O espelho considerável atrás do bar refletia a atmosfera aconchegante, mas um tanto selvagem, exibindo que em cada banquinho alinhado ao longo do bar havia um bruxo ou bruxa tomando uma cerveja amanteigada ou uísque de fogo servidos em copos e canecas de estanho espumante ou bebendo litros de água gilly, hidromel quente servido em um antigo rum de groselha vermelha em taças de conhaque ou até mesmo xarope de cereja e refrigerante com gelo e um guarda-chuva em um copo de furacão.
Havia doze mesas no primeiro andar da pousada, cada uma delas lotada com clientes rindo ruidosamente e contando histórias dramáticas, provavelmente falsas, para seus companheiros, seus copos cheios tombando precariamente a cada movimento importante de seus braços para narrar suas anedotas. Com cada derramamento de bebida, ou mesmo comida que estava sendo comida vagarosamente em um ritmo lento ou enfiada na garganta tão rápido quanto o esôfago da pessoa permitia, um esfregão e um balde encantados passavam e rapidamente os corrigiam, seguido na maioria das vezes por uma reverência com o feitiço de Madame Rosmerta, dona da pousada e geralmente podia ser vista com os braços cheios de pratos fumegantes de torta de pastor, peixe com batatas fritas, pastéis e costelinha, e copos vazios flutuando atrás dela como fantoches em cordas invisíveis.
Subindo um conjunto de escadas de mogno no centro da sala, ficava o segundo andar, que tinha mais lugares sentados e era muito menos animado do que o primeiro andar. Isso se devia ao fato de que poucos frequentadores da pousada optavam, ou se incomodavam, em caminhar por entre a multidão de pessoas no andar de baixo para chegar às escadas. Claro, houve pessoas que perseveraram no desejo de se sentar no andar de cima e geralmente eram essas as que preferiam um ambiente tranquilo para saborear suas bebidas e beliscar suas refeições em paz. No segundo andar havia seis ou sete mesas, dependendo da hora do dia, e no fundo havia banheiros e salas privadas, caso você tenha os dois galeões para pagar por um e a coragem de pedir.
No segundo andar, se você escolhesse a mesa no canto esquerdo, ao lado da varanda que dava para o primeiro andar, você teria uma visão perfeita da porta da frente e seria capaz de ver todos os que entravam e saíam . De fato, neste exato momento havia um homem sentado em uma das três cadeiras colocadas ao redor da referida mesa. Sua nuvem de cabelo branco o fazia parecer um relógio de dente-de-leão envelhecido, e era encimado por uma tampa plana de tartan com buracos. Ele estava vestindo uma túnica azul meia-noite e o que parecia ser sapatos de couro de dragão. Em vez de indicar interesse nas idas e vindas dos clientes do Três Vassouras, seu nariz enrugado foi pressionado profundamente em uma caneca de estanho quase vazia que, se o cheiro ao seu redor chovesse verdadeiro, já fora preenchida com Uísque de Fogo.
