Alvo Dumbledore era, definitivamente, um grande e sábio bruxo. Ele sabia de coisas que ninguém imaginava e que poderiam ser de enorme perigo para o mundo bruxo. Em 1981, Dumbledore descobre que a neta de Helga Hufflepuff, sua antiga amiga, havia si...
Essa vai ser uma das versões mais diferentes da primeira versão(grifinória), assim como a versão da Sonserina foi, e vocês já podem perceber isso logo nesse prólogo.
Espero que gostem! Se preparem para novas emoções.
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Samantha Hufflepuff.
Era tarde da noite quando Samantha ouviu alguém bater em sua porta. A garota estava um pouco cabisbaixa por não poder ver os amigos da escola e lia um livro de fantasia que seu pai havia lhe dado. Ela colocou o livro de lado e andou rapidamente até a porta, chegando antes de seus pais. Coleman se assustou quando viu um homem grande em sua frente.
— O-oi. — Ela falou baixo.
— Olá, senhorita Coleman. — Ele sorriu. — Os seus pais estão?
A menina abriu a boca para falar, mas se virou para trás quando ouviu os passos dos pais. O casal arregalou os olhos com a visita inesperada.
— Hagrid. — O homem disse abismado.
— Theodore! Sarah! — Ele sorriu e entrou na casa quando Samantha se afastou da porta. — Como estão?
A mulher com cabelos castanhos pareceu estar ainda em choque. — O que faz aqui?
— Como assim "o que faz aqui"? — Ele riu levemente mas seu sorriso foi se fechando aos poucos quando percebeu que ela não estava brincando. — Primeiro de Setembro está logo ali. Não foi o que combinaram com Dumbledore?!
— O que está acontecendo? — A menina perguntou.
— Ela não recebeu a carta de Hogwarts, não é? — O gigante falou frustrado.
— Hogwarts?
O mais velho arregalou os olhos. — Você sequer sabe o que é Hogwarts?! — Olhou irritado para o casal.
— Eu o proíbo de contá-la! — A mulher se aproximou da filha, que se afastou, indo para o lado de Hagrid, confusa.
— Me contar o que?! — Ela levantou a cabeça para olhar o homem.
— Samantha, você é uma bruxa.
A garota franziu o cenho, piscando algumas vezes. Olhou para os pais por alguns segundos. Sua mãe havia sentado em seu sofá e seu pai respirou fundo, olhando para o chão.
— Sou o quê?
— Uma bruxa, é claro. — Olhou para os outros dois. — Não posso crer que fizeram como os Dursley. — Ele colocou a mão no bolso depois de pensar alto, e entregou um envelope para a menina.
— Não pode fazer isso! Ela é nossa filha! — A mulher quase gritou quando a garota pegou a carta, lendo rapidamente.
ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS
Diretor: Alvo Dumbledore (Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)
Prezada Srta. Coleman, Temos o prazer de informar sobre sua vaga na Escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista de livros e equipamentos necessários. O ano letivo começa em 1° de Setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de Julho, no mais tardar.
Atenciosamente,
Minerva McGonagall Diretora substituta
Apesar de toda a confusão na cabeça de Samantha, as coisas faziam sentido para ela. Coleman podia mexer coisas com as mãos. Podia consertar objetos quebrados, fazer a torneira da pia se abrir e até mesmo falar com cobras.
— O que isso significa?
— Significa que compraremos todo o seu material amanhã.
— Ela não vai. — Theodore disse irritado.
— Quero ver um trouxa como você impedi-la.
— Um o que?
— Trouxa. É como chamamos quem não faz mágica, como nós.
— Você não pode fazer isso conosco! — A mulher chorou. — Nós a criamos, a vimos crescer! Não pode simplesmente levá-la.
— Vocês sabiam que seria assim, senhora Coleman. Sei que evitaram isso ao máximo, e que esconderam as cartas por não querem que ela fosse embora, mas vocês sempre souberam.
— Sabiam que eu iria embora? — A menina perguntou baixo.
— Eles...
— Não! — Sarah se levantou irritada.
— Ela precisa saber, Sarah... — Hagrid respirou fundo. — Eles não são seus pais biológicos, querida.
Samantha arregalou os olhos. — O QUÊ?!
Ele olhou para a garota. — Te explicaremos quando for para Hogwarts, tudo bem? Volto amanhã. Esteja pronta às 11h.
Samantha assentiu com a cabeça, sem tirar o olhar dos pais. Hagrid se despediu e a garota apenas sorriu sem mostrar os dentes.
— Vocês vão me explicar? — Ela olhou para o casal que sabia que não podiam contar nada. A menina sentiu lágrimas se formarem nos olhos e correu pelas escadas até o seu quarto.
