2ª Guerra Scorose

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S C O R P I U S

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S C O R P I U S

[Sexta-feira – Vinte dias depois]


O meu coração bate acelerado quando entro no carro de Albus e certamente não é por causa da corrida até o veículo.

Ainda consigo sentir o cheiro de Rose em mim e a minha mente não para de reproduzir a imagem dela ajoelhada, sem contar que o gosto da sua boca está impregnado na minha. Se eu afirmasse que estou pensando direito nesse momento, seria uma gigantesca mentira. De verdade, parece irreal.

E lá está mais uma vez... aquela parte do meu córtex cerebral do tamanho de uma ervilha – que adora Rose Weasley – comandando todo o restante. Óbvio que eu não estou resistente, pelo contrário; sei que eu me entrego pateticamente fácil quando se trata de Rose. E isso sempre foi um problema para nós. Ao passo que eu possuo facilidade em me jogar, sem pesar muito nas consequências; Rose se reprime e pensava em todas as possíveis repercussões. É uma surpresa ela ter se aberto sobre o que estava sentindo, o que me faz pensar curiosamente no que mais se passa pela sua cabeça.

– Então – diz Albus assim que sento no banco do carona.

– Então – repito, erguendo os ombros.

Ele me encara com as sobrancelhas levemente arqueadas.

– Que foi?

– Vocês se resolveram?

Sei que Albus não daria partida no carro enquanto eu não o respondesse. Ele consegue ser insuportável de persistente quando quer.

– Digamos que concordamos em algo.

É o que dá para contar. O que mais posso dizer? "Estava com saudade do boquete da sua prima"? Sem chances.

– Scorpius.

O tom de repreensão na voz dele me deixa um pouco irritado. Albus fora uma das únicas pessoas que tomou partido, de uma forma direta, quando Rose terminou comigo por mensagem. Ele ficou totalmente do meu lado e acompanhou todos os meus estágios patéticos de luto. Até desconfiava que o Potter ficara com mais raiva de Rose do que eu. Assim, entendo a preocupação dele, só não quero ouvir as suas ideias que são, obviamente, bem mais racionais que as minhas. Pelo menos, não depois do que acabou de acontecer com Rose.

– Não sei realmente, mas pelo menos parece que é uma trégua.

Albus ri e, por fim, gira a chave, dando partida no carro.

– Por enquanto – afirma e começamos a sair da vaga de garagem. – Aliás, você me deve cinquenta dólares.

– Eu?

– É, por me fazer perder 50 dólares – conta, como se fosse óbvio. – Nós fizemos uma aposta. Eu apostei que vocês levariam um mês. Levou o quê? Três semanas?

(Un)luck / SCOROSEOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz