“É tão particular o meu encontro quando é com você O meu sorriso quando tem o teu pra acompanhar As minhas histórias quando você para pra escutar A minha vida quando tenho alguém pra chamar De vida”
Singular|ANAVITÓRIA
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
“O aniversário dela é nessa semana!”, pensou Théo. “Preciso pensar em algo.”
Ele estava a procura de Fernando, irmão de Luna, pois o sinal da faculdade havia tocado e ele precisava encontrar ele antes que ele saísse para busca-la. Após dirigir pela Cidade Universitária por quase dez minutos, numa rota que daria cinco minutos, e xingar as pessoas apressadas que passavam na frente do seu carro, ele encontra Fernando indo em direção ao seu carro estaxionado. Théo freia próximo e buzina.
— Fernando!— O amigo olha para ele com a testa franzida, anda até o carro e senta no banco do passageiro.— Que inferno, por que será que demorei tanto em um trajeto tão próximo?!
— Por que será em? Nossos centros acadêmicos são tão próximos, será que foi porque você decidiu dar o retorno de carro em vez de apenas andar até aqui? Sabe que sinceramente eu não sei?— Fernando ironiza.
— Vai a merda Fernando!
— Ixi, 'tá arretado por quê?
— Fiquei de buscar a Luna no colégio hoje, preciso ir antes que ela morra de fome lá.
— Então funcionou?! Você é meu cunhado agora?!
— Na verdade, a gente se beijou, sabe? Ai caramba, melhor beijo da minha vida...
Fernando sorriu de lado e semicerrou os olhos.
— Tu 'tá muito apaixonado, cara. É por isso, quando o beijo tem sentimento é outra coisa.
— Mas ela chorou e começou a se menosprezar. Falou que eu merecia algo melhor e que ela seria um fardo, que me daria problemas.
Fernando suspirou e abaixou sua cabeça, era claro que a Luna faria isso, seu psicológico estava destruído, ela não aguentaria ouvir que é um fardo por mais alguém. Enquanto batucava os dedos na porta ele pensava em algo para fazer a irmã feliz.
— Quinta-feira é aniversário dela, sabe disso, não é?— Théo assente.— Faça algo para ela, tente convencê-la do óbvio, que ela é importante e que merece ser amada.
— E se ela não aceitar?
— Será que a paixão destruiu meu amigo Théo super orgulhoso de si?! É claro que se não der certo tu tenta de novo, né! É na queda que se aprende.
— Certo, na queda que se aprende.— Théo repetiu para si e colocou as mãos no volante.— Obrigado, Fernando. Mas agora preciso ir, preciso convencer uma garota que ela faz a minha pupila dilatar.