𝐏𝐮𝐩𝐢𝐥𝐚

D O I S

“Eu poderia acordar sem teu olhar de sono
Sem teu lábio que é dono
Mas eu não quero
Eu não quero;

Eu poderia encantar qualquer outro par de ouvidos
Não te ter mais aqui comigo
Mas eu não quero não
Eu não quero.”

Porque eu te amo|ANAVITÓRIA

— Trouxe sua farda para segunda?— Théo pergunta depois de Luna deixar suas coisas no segundo quarto do apartamento.

— Sim, há problema eu ficar aqui até lá?— Ela pergunta apreensiva.

— Claro que não, é melhor, assim tu só volta quando o Fernando estiver lá.— Luna se senta no sofá, mas Théo vai até a cozinha.— O que quer comer?

— Eu não falei nada sobre comida.

Théo sorrir de lado e olha para a garota em seu sofá, se perguntou se ela realmente não percebia o quanto era importante para ele.

— Fala sério, solzinho, eu sei que tu 'tá com fome. Vamos, deixa eu ver na geladeira.— Ele vai até a geladeira e a abre analisando o que havia dentro.— Tem algumas coisas que eu posso usar 'pra fazer sanduíches.

— Posso ajudar?— Théo olha para ela sério.— Por favor?

A expressão que ela fez, junto com suas mãos unidas como se ela implorasse, faz Théo sorrir.

— Vem.— Ela sorrir e saltita até o amigo, era incrível como alguns momentos fora daquela casa a fazia tão bem.— Pega o pão ali no armário.

Ficam em silêncio por alguns minutos, Théo coloca os pães na chapa para assar e respira fundo, até que Luna chama sua atenção tocando em seu braço. Seus olhos castanhos-escuro encontram os olhos também escuros dela, ela olha para ele intensamente, não havia uma sombra de sorriso em seu rosto.

— Não há mesmo problema em eu ficar aqui? Eu posso pedir a mãe da Estefany 'pra me deixar dormir lá.

E como resposta ela recebe um abraço. Théo envolve o corpo da garota com seus braços e beija o topo da sua cabeça sentindo o cheiro do shampoo da garota. Sem protestar, Luna abraça Théo e desfruta daquele momento em que ela se sente acolhida e protegida. E uma lágrima solitária desce por seu rosto.