[REESCREVENDO]
Quando uma nova ameaça surge para se vingar dos Mikaelson, Hope a pedido de sua família, se muda para Beacon Hills para levar uma vida "normal".
*A fic não segue fielmente a personalidade dos personagens das séries
*A história não se...
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Era um dia normal na moradia dos Mikaelson em Nova Orleans. Rebekah estava no shopping com Ruby, sua filha adotiva. Elijah estava na rua e Freya procurava um antigo grimório de sua mãe Esther junto com Davina. Kol brincava de carrinhos com Nik, filho de Freya e Keelin enquanto Klaus e Hayley observavam sua filha Hope misturar tintas.
— Tô com fome de alguma cosa'.— a única criança da casa falou passando a mão na barriga.
— Também.— Hope colocou a nova tinta em um pote.
— E eu.
— Nós entendemos, Nik.— Hayley sorriu.
— E eu também.
Lucy, uma mulher que trabalhava na casa dos vampiros, se aproximou empurrando um carrinho com um prato com doce, uma jarra com sangue e um pote com frutas cortadas.
— Nik, sua mãe Keelin falou que você tem que comer mais frutas.— a voz meiga de Lucy soou no local.
— Mas eu queria bolinho igual da Hoppy.— fez biquinho.
Hope pegou o prato com donuts e deu uma grande mordida no doce maravilhada, fazendo Nik cruzar os braços.
— Sua feia.— mostrou a língua para a prima.
— Ora, minha querida cunhada está de plantão.— Klaus deu um grande gole em seu sangue servido na taça antes de continuar.— Não vejo o porque do meu sobrinho não poder comer um pouquinho de doce.
— Klaus.— Hayley o repreende.
— Sim?
— Sonso.— ela revira os olhos.
— Sonso não, amor, ator.— ele a corrige e Hayley bate em sua cabeça.
— Eu estou vendo, Kol.— diz Freya aparecendo com Davina no momento exato que Kol dava um donut para o sobrinho.
— Vendo o quê, irmã?
Nik abre a boca e o original desvia para si, comendo o doce. Ele pega seu suco de caixinha e se deita novamente no chão. A mais velha da família sorri e se senta no sofá ao lado do irmão mais novo.
— Acharam o grimório?— Hope se sentou ao lado da tia com um prato com donuts.
— Ele estava escondido.— Davina respondeu.
— Esse foi um dos primeiros grimórios da bruxa velha.— Kol comentou assim que olha para o livro no colo da esposa.— Aprendi muitas coisas com ele.
— Ensinei todos esses feitiços para Hope quando ela tinha a idade do Nik.— diz Freya e Hope assente com um sorriso, nostálgica.— Então, sua vez chegou, tampinha.
Todos olham para Nik, que fazia barulhos com a boca enquanto fingia que um carrinho voava.
— Do quê?— perguntou com sua vozinha de criança.
— Você já está com três anos.— Freya abriu seus braços e o menino se sentou em seu colo.— Já está na hora de aprender a dominar a sua magia. Afinal, você é um Bruxo Primogênito Mikaelson.— tocou em seu nariz.
Foi impossível para a família não lembrar do dia que Nik, com meses de vida, fez as verduras que comia flutuarem pela cozinha até a lixeira e em menos de cinco segundos o lixo pegar fogo.
— Não, obigado'. Vou brincar com Hot Wheels.
Ele saiu do colo da mãe e voltou a brincar no chão, deixando todos sem reação. Menos Klaus, que ria.
— É isso aí, xará.
— Klaus!
— O quê? Estou apenas incentivando meu sobrinho a seguir suas vontades.
Hayley coloca a mão no rosto e murmura um "Desisto" antes de beber mais um pouco de seu sangue. Hope se sentou no chão e ajudou seu primo a montar uma pista de corrida.
Minutos depois, as portas do Quartel se abrem e duas loiras entram com sacolas de roupas.
— Até que enfim.— Kol resmungou.— Achei que morariam no shopping.
— Menos, Kol. Nem demoramos tanto assim.— Rebekah colocou as bolsas em uma poltrona e se serviu com sangue.— O que perdemos?
— Nik prefere brincar de Hot Wheels do que aprender magia.— Freya resmungou e Ruby gargalhou.
— Errado não tá.— se sentou no chão com os primos.
— Ora, Nik.— ele encara a tia.— Pensa no monte de coisas que você vai aprender.
— Tipo o quê?
— Tipo...— Rebekah começa a estalar os dedos, pedindo ajuda e tentando lembrar de alguma coisa.
— Tipo achar brinquedos que você não se lembra onde está.— Davina o encara com um sorriso e ele se levanta animado, com os olhos brilhando.
— Posso fazer feitiço para arrumar os brinquedos?
— É claro que não.— Freya responde óbvia.— Já conversamos que guardar os brinquedos é sua responsabilidade.
— Então quero não.— voltou a atenção para seus carrinhos e Freya bufou.
— Uma vez por semana.
— Duas.
— Uma vez por semana ou castigo.
— Aí sim, mamãe.— deu um sorriso radiante e apertou a mão da mãe.— Foi um prazer fazer negócios com você.
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