O prazer de conhecer um novo amigo (Matheus narrando)

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No convés do iate, com o sol caribenho me fazendo derreter, eu deixava meu pau ser linguado com maestria. Me estiquei todo, coloquei as mãos atrás da cabeça e fui checar quem fazia o agrado. Prima Sílvia? Porra, nunca imaginei que fosse boqueteira assim.. Uau! Amandinha tá junto? Tesão, isso hein. Tão engolindo tudo! Hey, Matheus! (cutucada no ombro) Brunão?! Tá afim de me chupar também?

- Matheus!!

- Quê?

- Teu celular, cara!

Saí do transe entre sonho e realidade, ouvindo a voz da minha namorada no Iphone. Ela falava tão apressada, sem vírgulas e pausas, que a minha mente recém desperta fazia um resumo com as palavras chaves: Uma catástrofe. Barril de chope estourou no carro. Theus (no caso, eu) ir buscar namorado da Bia.

- Anh...  Anh.. Tá... Claro que sim, minha linda! Isso... Me passa pelo Whats. Sem problemas. Daqui a pouco tô passando lá. Beijo.

- Beijo... linda... Ahrrr - falou o Bruno enfiando o dedo na goela como se fosse vomitar.

- Te fode.

- Quem tá precisado é tu pelo jeito, né?

Olhei pra ele sem entender.

- Acordou com a barraca bem armada, Tetheus - disse ele tentando imitar a voz fina da minha namorada.

Olhei pro meu calção de pijama e vi o volume constrangedor. Meu pai nos ensinara a dormir sem cueca para manter os testículos soltos durante a noite, o que era ótimo para a saúde, mas bem desastroso para situações como essa. Analisando com mais cuidado a minha referida "barraca", notei uma nódoa escura exatamente aonde seria a ponta do mastro. Porra do caralho, eu não podia ter me gozado. Instintivamente, cobri a obra de arte com as duas mãos.

- Tá com vergonha do maninho? - o Bruno zoava, rindo de forma irritante.

- Te fode. Não enche.

Ele continuava a rir.

- Não precisa ficar todo vermelho, ô pimentão - ele sabia me irritar como ninguém. 

Mesmo tendo apenas 17 anos era bem mais extrovertido e alto que eu.

 - Eu acordo todo dia com a rola trincando, ó.

Ele fez questão de ficar de pé na minha frente e deixar o calção inflado na altura dos meus olhos.- Pra não melar de noite faz que nem o manão aqui: bate uma antes de dormir e uma quando acorda!

Ele não vai fazer isso, pensei. Porra, ele tá fazendo isso... Aquele brutamontes jogador de basquete de mais de 1,90 de altura tinha colocado o pau pra fora e tava me ensinando a bater punheta. A piça dele de 18 cm, branca cor de gelo e rodeada de pentelhos loiros não tinha nada de surpreendente pra mim. Além de já a ter visto inúmeras vezes, era bem parecida com a minha. O que me deixava desconcertado era a desinibição dele.

- Assim, ó, aprende a técnica da bronha. Bora bater uma junto aí.

- Te fode - eu repeti, antes de deixar o quarto e me trancar no banheiro.

Vinte minutos depois eu rumava com meu Celta guerreiro para a zona sul de Porto Alegre, ainda puto da cara com as babaquices do meu irmão. O Bruno estava ficando cada vez mais saliente. Se pelava na minha frente, se masturbava sem pudor e outro dia tinha gozado no meu travesseiro só pra me trolar.

- Merda! - soquei o volante quando vi o GPS calculando nova rota por causa da minha distração. Pouco depois cheguei em frente a um casarão de dois andares com grades que lembravam o estilo barroco. Com as mãos úmidas e tentando vencer minha timidez, me apresentei para a dona da casa. 

- Ah, sim, querido! O namorado da irmã da namorada dele... Entra, entra... Pode subir... é a terceira porta depois das escadas.

Eu andava pé ante pé naquele sobrado em que jamais havia estado e para dar carona pra um piá que nunca vi mais gordo. Ou seria magro? Só faltava ser daqueles chatos que não calam a boca um minuto... Segunda... Terceira porta.. É aqui.

- Opa!- eu disse ao entrar, vendo um guri sentado de costas para mim.

O que se passou na sequência foi bem bizarro. Difícil de explicar de uma forma lógica. Eu acompanhei, como se estivesse vendo em câmera lenta, a cadeira girar na minha direção e um piazão totalmente pelado, de rola dura e babada, com uma cara de espanto, soltar jatos de porra viscosa na minha camiseta e no meu rosto enquanto eu me apresentava.

- Desculpa! - eu ouvi a palavra sendo dita sílaba por sílaba entre os jorros de gozo.

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