Capítulo 2

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Pov.Any

Meu Deus e agora?! Perdi meu emprego.

O que eu vou fazer da minha vida, como vou cuidar da minha filha, automaticamente as imagens de dois anos atrás vinheram a minha cabeça, dona clara me entregando a Malu para que eu cuidasse dela, eu fui demitida do meu emprego e não tinha a mínima ideia do que fazer agora.

Ao pisar fora da lanchonete eu me permiti chorar, já que não havia o feito na frente de ninguém, e seria muita humilhação.

Eu estava tão desesperada e chorando tanto que nem percebi que estava no meio da rua.

Quando olhei pra frente um carro estava vindo em minha direção, e eu fiquei totalmente sem reação e nem sequer consegui me mover, e já esperava que o pior me acontecesse...

Pov.Josh

Céus!

Minha cabeça estava prestes a explodir, parecia que as vozes de todos que haviam falado comigo durante essa merda desse dia estavam na minha mente.

De um lado Noah falando sobre como os negócios iam.

Do outro minha mãe me enchendo o saco falando que queria netos para cuidar.

Do outro mais umas 20 pessoas falando sobre coisas irrelevantes, relacionadas a máfia e até um carinha dizendo sobre jardinagem estava murmurando na minha mente. Nem lembro

E foi aí que eu percebi que estava no carro, indo pra minha mansão, debaixo de uma chuva forte até que...

O carro parou bruscamente.

Que porra havia acontecido pro idiota do meu motorista frear daquele jeito?

Eu pude ver a escolta dos meus dois carros de segurança logo atrás e suspirei um pouco aliviado por não ser um ataque de alguma máfia rival.

- o que aconteceu?- perguntei revoltado, massageando minha testa numa tentativa falha de amenizar a dor.

- eu não sei senhor, apenas vi uma pessoa parada no meio da rua e foi aí que parei desse jeito para não atropela-lá, devo ver o estado da pessoa? - ele me pergunta.

- vá ver, deve ser alguma senhora de idade que não estava prestando atenção por onde andava - por isso que velhos tem que ficar em casa tricotando, penso comigo.

- ok vou ver - fala saindo do carro e abrindo um guarda chuva por conta da tempestade.

Aguardo James voltar qual a suposta quase vítima de um atropelamento, massageie minhas têmporas tentando diminuir a dor de cabeça que isso tudo está me causando, e foi aí que James apareceu.... porém ele não estava sozinho.

- senhor? - ele chama minha atenção , para a mulher que estava ao seu lado vestida de garçonete , totalmente encharcada e ela parecia estar........ chorando?

- o que houve?

Antes dele me responder, eu comecei a observar a mulher morena que estava ao seu lado e foi aí que eu raciocinei tudo o que eu queria....ELA ERA PERFEITA PARA O MEU PLANO!

- leve ela, ela irá conosco, coloque ela no segundo carro de segurança e mande nenhum do seguranças tocar nela e vamos para casa eu tenho um plano em mente! - ao terminar minha fala eu vi a morena de cabelos cacheados arregalar os olhos, e acabei dando um sorriso diabólico, ela tentou se soltar de James mais não obteve sucesso, James podia não ser mais tão jovem mais é forte.

- ok - ele assentiu e a levou para o outro carro, mesmo que a força e a levando com ela se debatendo para que ele a soltasse, porém ele não o fez.

(...)

Estou entrando em casa com dois seguranças atrás de mim segurando mulher morena que havia "encontrado"mais cedo na rua, avisto Noah no sofá ele me vê e vem até mim.

Noah - que demora josh, achei que...- ele vê a mulher acompanhada de meus seguranças- espera! Quem é essa Josh? - ele me pergunta curioso.

- não importa, quero que veja tudo sobre ela e me entregue em uma pasta no meu quarto em dez minutos - ele assenti e vai pra frente da morena que estranha a proximidade dele.

Noah - pronto! - falou após ter tirado uma foto dela, provavelmente pra ver as informações dela no sistema.

- cinco minutos, Noah - o avisei antes de subir com a morena para meu quarto, e dispensei os seguranças.

Abri a porta do meu quarto e disse a ela - entre! - ela não discutiu, mais ainda estava receosa de entrar, mais entrou -sente -se - apontei para a cadeira no meio do meu quarto, ela suspirou e foi.

Peguei uma cadeira e coloquei em frente a ela, que estava de cabeça baixa, antes de me sentar, soaram batidas na porta e fui até a mesma abrindo-a em sequência.

Noah - aqui está - me entregou uma pasta e se retirou. Ok, vamos lá.

- e então, como você se chama? - eu já sabia o nome dela, pois estava na pasta, mais mesmo assim eu queria que ela respondesse .

Any - eu não vou responder nada, VOCÊ ME SEQUESTROU SEU LOUCO! - ela gritou comigo, mais mesmo assim continuou sentada.

Ok, eu tentei ter calma e paciência com ela, mais não deu certo, então vamos fazer do jeito difícil.

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA FALAR ASSIM COMIGO? Eu não gritei com você, não tem razão pra gritar comigo.- eu falei batendo forte na mesa, porém quando ela abaixou a cabeça eu fiquei um pouco mais calmo - vamos lá - me sento na frente dela e abro a pasta.

- por favor, eu já fiquei muito tempo aqui, eu preciso ir embora.

- já que você não quer me falar nada, eu te falo - vejo ela franzir o cenho - hm....bom nome completo any Gabrielly Rolim Soares, é solteira, mora sozinha, tem 20 anos e é órfã, resumindo você não tem ninguém - depois que terminei de falar ela revirou os olhos.

- bom essa parte de eu ser sozinha, está um pouco incorreta, mais vamos direto ao ponto o que você quer comigo? - ela perguntou impaciente.

- já que você quer tanto saber, é bem simples, eu quero um filho, mas você sabe né, não tenho como tê-lo sozinho - falei sem mais nem menos, e ela arregalou os olhos, e pelo susto caiu da cadeira, tive vontade de rir da sua expressão espantada, mais apenas dei um sorriso de canto. Assim que ela se levantou caminhou para trás, recuado.

- vo..... você na.. não pode fazer isso - ela perguntou gaguejando, e eu dei uma risada sarcástica.

- não só posso como vou, e ninguém vai me impedir de você me dar esse filho. Mas não vou obriga-la a dormir comigo, não sou esse tipo de pessoa que você provavelmente está achando.

- você não tem esse direito. - e foi aí que eu dei um sorriso convencido.

Ah pobre any, mal sabe que seu destino está em minhas mãos.

- é você tem razão, eu posso não ter esse direito, mais se você não fazer por livre e espontânea vontade eu posso ir até um juiz e pedir a ele que me deixe te comprar, e eu tenho certeza que se eu utilizasse os argumentos certos, ele me permitiria sem nenhum problema. Posso até afirmar que estaria te ajudando e protegendo de alguma situação arriscada. – Terminei de dizer e vi seus olhos sobresaltarem

Continuo??.....

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Kiss 💋

O Acordo - Beauany | Concluída Where stories live. Discover now