Capítulo 3

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SARAH

_Acha mesmo que está bom em mim? -Monse perguntou se olhando no espelho pela milésima vez-.

_Claro que está! -disse e a abracei pelo ombro-, Está maravilhosa. -ela sorriu-.

Neste momento estávamos na casa da Monse nos arrumando para a festa, ela estava vestida com uma saia jeans minha e uma blusinha, disse que não está acostumada se vestir assim mas vamos confessar que ela está magnífica.

_Ainda quero saber como convenceu dona Rose a deixa eu sair. - eu disse olhando Monse com os olhos semicerrados-.

_Ih menina, eu tenho minhas técnicas. Disse que você precisava vir aqui pra fazermos um trabalho da escola, e como na sua casa não tem computador eu disse a ela que seria melhor fazermos aqui e que você dormisse aqui porque acabaríamos muito tarde, e eu não menti, né? -ela disse e eu fiz sinal negativo com a cabeça e gargalhei-.

_Não mentiu, porque realmente temos um trabalho de escola pra fazer, só esqueceu de dizer a ela que vamos em uma festa de gangue primeiro. -eu disse e ela riu-.

_Mas a gente precisa sair, não sei o porque ela não deixa você sair, o que aprontou em Marselha, hein? -ela perguntou enquanto procurava algum sapato-.

_Ah, uma longa história.. Me envolvi com bebidas e drogas.

_Sério? Por isso ela estava com receio de você sair, agora entendo ela. Mas você ainda bebe ou usa algo? -ela perguntou-.

_Não uso mais nada, felizmente consegui parar de usar droga o que está sendo bem difícil mas estou me acostumando, e não bebo mais igual antes, uma vez ou outra uma cervejinha. -disse a Monse-.

_Ah que bom, fico feliz por você, sabia? -ela disse vindo até mim-, Sabe, depois que a Olivia faleceu e a Jasmine se mudou, eu não me senti bem em fazer amizades com garotas nenhumas. -Monse disse me olhando com um sorriso gentil-, E com você me sinto bem, sinto que nossa amizade vai durar.

_É claro que vai, em Marselha eu não tinha muitas amigas não, eram apenas colegas de escola mas que sempre que podiam me prejudicavam de alguma forma, em fim.. Eu gosto da nossa amizade. -ela me abraçou-, Quem são Olivia e Jasmine?

_A Olivia era prima do Ruby, mas aí sobre aquela história do César com a gangue que eu te contei, aí o Latrelle atirou nela e no Ruby e ela faleceu, a Jasmine era uma chata que morava aqui na rua mas nós nos tornamos grandes amigas mas ela teve que se mudar. -ela disse cabisbaixa-.

_Não fica assim, tô aqui pra o que der e vier. -a abracei de forma carinhosa-.

Terminamos de nos arrumar, vesti uma saia jeans, uma blusinha azul, uma jaqueta também jeans e um vans preto.

Eu estava animadíssima, tinha alguma tempo que não ia em festas, não me sinto bem em mentir pra minha vó pra sair mas queria muito me divertir um pouco

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Eu estava animadíssima, tinha alguma tempo que não ia em festas, não me sinto bem em mentir pra minha vó pra sair mas queria muito me divertir um pouco. Eu e Monse tiramos fotos e fomos para a festa, saímos pelos fundos da casa dela pra não correr o risco de minha vó ver a gente.

Chegamos na rua da casa de César estava lotada de carros e o som alto se ecoava de longe, a festa estava lotada.

Entramos pelos fundos da casa pois a festa era no jardim de traz, entramos na casa e Jamal e Ruby já vieram para o nosso lado.

_Nó, ainda bem que chegaram, estava quase indo embora. -Ruby disse cochichando e eu gargalhei-.

_Eu estou tranquilo, suave na nave. -Jamal disse, ele estava quase caindo de bêbado-.

_Nao pode ver uma bebida, né? -Monse o repreendeu me fazendo rir-.

_Eu não estou aguentando ele, ta delirando e falando que uma menina quer ficar com ele. -Ruby disse revirando os olhos-.

_Ai, você cuida dele, eu e a Sarah vamos procurar o César. -Monse me puxou pelo braço-.

Saímos rumo a multidão, parei pra reparar o local, tinha uma piscina enorme e algumas cadeiras de praia em volta, a grama do jardim era verdinha, haviam várias mulheres lindas e bem arrumadas, vários caras que com certeza pertenciam a gangue e lá no fundo, em um sofá velho perto da churrasqueira estava César sentado mexendo no telefone e Oscar ao seu lado, fumando e com uma garota sentada em seu colo.

_Achei o César. -disse e apontei, Monse olhou e fechou a cara-.

Caminhamos até eles e Monse olhou pra garota com desdém e em seguida olhou pra César.

_Oi, amor. Tava te esperando. -ele disse se levantando rapidamente e beijando ela-.

_É né, se eu visse alguma garota perto de você bebidas iriam voar. -Monse disse e eu gargalhei. Oscar estava me medindo com a cara mais descarada de todas-.

_Calma, férinha. -ele disse-, Ei, Sarah. -me cumprimentou com um abraço-.

_Oi, César. -o cumprimentei-.

_Vamos beber. -César disse nós o seguimos-, O Jamal já está bêbado, então não bebam tequila. -César disse gargalhando-.

Fomos para perto da churrasqueira, tinha uma mesa ali cheia de bebidas e todas elas organizadas, entre as mais fortes e as mais fracas, Ruby estava perto da mesa organizando as comidas e certeza que ele organizou as bebidas, enquanto jamal estava deitado em uma cadeira de praia, completamente imóvel, ele está bêbado de mais. Oscar, ainda com a garota no colo, me encarava.

_Qual bebida você quer, senhorita? -Ruby disse-.

_Pra hoje quero só um refrigerante e uma água mesmo. -disse e ele assentiu e pegou uma latinha de refrigerante de limão e uma garrafa de água pra mim-, Gracias. -disse e ele riu-.

_Que espanhol horrível. -brincou e eu revirei os olhos mas logo ri também-.

Monse e César pegaram tequila e todos nós fomos para perto do Jamal.

_Jamal. -o balancei e ele acordou assustado e quase caiu da cadeira-, Toma. -dei ele a garrafa de água e ele bebeu tudo rápido-.

_Obrigado. -disse sorrindo-.

_Por nada. -eu disse-, Cuidem dele, vou procurar o banheiro. -disse para Monse e César-.

_Segundo andar, terceira porta. -César disse e eu assenti-.

Entrei na cozinha da casa e reparei, era uma cozinha bonita pra apenas dois homens morarem ali, e bastante limpa, coisa rara de se ver. Subi as escadas e fui para o segundo andar onde César disse que era o banheiro, entrei, usei o banheiro e depois ajeitei meu cabelo e passei um gloss. Saindo do banheiro Oscar estava parado ali me esperando.

_O que quer? -perguntei sem ânimo algum e tomei um gole do meu refrigerante-.

_Refrigerante? Não prefere uma tequila não? -ele perguntou me observando-.

_Nossa garoto, deixa de ser chato. -disse e sai andando mas ele segurou meu braço-.

_Adoro meninas marrentas. -ele disse perto do meu ouvido, segurou minha cintura forte, tentei me soltar, ficar muito próxima a ele me causa arrepios-.

_Me solta. -disse e ele riu-.

_Então me fala que você quer isso tanto quanto eu. -ele sussurrou mais próximo a mim, me olhando nos olhos-.

Aproximou sua boca da minha, dessa vez eu não esperava beijo nenhum porque da última vez ele não me beijou mas meu corpo estava tenso em seus braços. Ele então me beijou, seus lábios são macios, ele pediu passagem com a língua e eu cedi a um beijo gostoso, ele apertou minha bunda com muita força e aprofundou ainda mais o beijo, puxou minhas pernas me fazendo pular em seu colo e entrelaçar minhas pernas em sua cintura.

Quando paramos de nos beijar pela falta do ar, ele sorriu com a cara mais sacana do mundo, eu não disse nada, apenas desci de seu colo e sai andando.

_Caliente, hein? -ele disse mas eu não respondi, apenas fui para onde a festa estava rolando-.

Fuga Na Madrugada | Oscar Diaz (revisando) Where stories live. Discover now