Capitulo 31

424 36 245
                                    



Z: Zulema Zahir.- digo seca- Perdão, você disse Fonollosa?

Ta: Sim, o Andrés não te contou?

Z: Contou o que?

B: Bom... Tati essa é a Zulema, minha amiga. E Zulema, essa é a Tatiana minha...

Ta: Esposa.

Esposa? Aquela palavra soou como uma facada, ficou repetindo varias vezes na minha cabeça. Meu estado de humor foi de confusa para prestes a surtar.
Eu só me levanto da mesa.

Z: Ta na hora de eu ir embora.- digo pegando minha bolsa e colocando no ombro.

Ta: Eu estou te atrapalhando?

Z: Não, você esta me fazendo um grande favor pra mim.

Eu me viro e me direciono até a saída do restaurante.

B: Zulema, volta aqui!

Ignoro completamente e vou até o carro.
Eu não prestava atenção em nada, dirigia rápido pra caralho. Pensava no quão trouxa eu fui,e me recordei do sonho que eu tive com o Sandoval. "Mas é sempre assim, as pessoas não cansam de nos surpreender, e isso pode ser positivamente ou negativamente. Mas todos mentem, todos escondem algo. Uma pena você acreditar tanto."
Então era isso o significado, o Berlim.
Chegando em casa todos estavam sentados no sofá, aparentemente tinham acabado de comer.

S: Zule, o Hierro e a Dani começaram a namorar!

Z: Sério? Parabéns!- digo com um sorriso fraco.

D: Obrigada.- da um sorriso doce.

A: Ja voltaram?

Z: Eu voltei.

H: E o Berlim?

Z: Ta com a esposa dele.

H: Que?

Z: Pois é. Eu fiquei bem assim.- tiro o meu terninho- Andrés de Fonollosa é casado, com a Tatiana de Fonollosa.

S: E porque caralho ele não falou?

Z: Pra você ver. Vocês sabem que ele fingiu a própria morte e tals, aí antes disso ele era casado e não separou. A mulher dele apareceu la e fim. Mas sabe o que é engraçado? Quando ele viu ela, quis ir embora. Ele não ia me falar então? Iria continuar casado e não ia me falar?

D: Puta merda, Berlim fodeu tudo.

Z: Eu não ligo. Que fique com quem quiser, não namoro ele e não temos nada.

S: Zule...

Z: Saray, nunca tivemos alguma coisa, e se fosse começar a ter não terá mais. Eu to me sentindo uma trouxa, fui enganada na cara de pau.

D: Mas ele hesitou, né?

Z: Hesitou bosta. Quando ela beijou ele, nem interrompeu.

D: Como ele chamou ela?

Z: Tati.

D: Putz.

Z: Eu sai de la pra não fazer merda.

S: Você fez certo. Vem aqui.- diz esticando os braços.

Eu vou até a Saray e me sento ao lado dela.
Ficamos assistindo ao documentário de um assassinato que aconteceu nos Estados Unidos em 1976.
De repente, escutamos o Berlim chegando, e deu pra escutar um pouco ta conversa.

B: Obrigada... sim, vamos marcar... beijos.

Senti que o pessoal ficou um pouco tenso, o que é estranho ja que eu não estava.
A porta se abre e o Berlim entra e fica parado olhando pra sala, bom, pra mim na verdade.
Ele vem até a ponta do sofá.

Love CriminalWhere stories live. Discover now