Capitulo 25

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Coloquei uma musica bem a ver com o capítulo<3
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Chegamos na casa do irmão de Berlim, era pequena e distante da cidade. Ficava a uns 45min de casa.
Ao descer do carro, Berlim vem até mim e passa seus braços em volta do meu pescoço, nos deixando mais perto um do outro.
Berlim toca campainha e a Raquel atende.

R: Oi!- diz abraçando o Berlim.

B: Eai, Raquel!

Ela olha pra mim e da um sorriso largo.

R: E essa gata aqui, quem é?- diz me cumprimentando com um beijo no rosto.- Prazer, sou a Raquel.

Z: Prazer é só na cama, gata.- ela fica me olhando um pouco sem graça e assustada- Calma to brincando. Sou Zulema, prazer.

Odeio quando as pessoas não são irônicas, fico irritada. Fica silêncio por um pequeno tempo.

R: Entrem, fiquem a vontade.- diz abrindo mais a porta.

A seguimos até a cozinha, onde tinha um homem sentado, provavelmente o irmão do Berlim. A mesa estava bem arrumadinha. Com taças, vinho e uma travessa de Nhoque.

B: Fala, irmão!- diz Berlim indo em direção ao homem e dando um abraço muito apertado.

R: Ele é o Sergio, Zule.- diz do meu lado.

Ser: Ah, desculpe. Nem me apresentei. Prazer, sou o Sergio.- diz esticando a mão.

Z: Zulema.- digo dando a mão pra ele.

Ser: Sentem-se, por favor.

Nos sentamos e começamos a conversar.

R: E vocês dois...- diz apontando pra mim e pro Berlim- Estão juntos?

Z: Não. Somos só amigos.

R: Ah...

Ser: Onde vocês se conheceram?

B: Na minha casa. Ela fugiu da prisão e eu ajudei com a fuga.

Ser: Serio?

Z: Uhum. Eu e mais dois amigos. Nos encontramos com a Alta, que é uma amiga que eu e ele temos em comum, e fomos até a casa dele.

R: E vocês ainda estão na mesma casa?

B: Não, nos mudamos. A outra casa tinha só dois quartos.

Ser: Meu Deus! Como vocês se dividiram com dois quartos?

B: Hierro, Alta e Saray ficaram em um quarto e bom... eu e Zule no outro.- diz dando uma risada rouca.

Ser: Ja rolou alguma coisa, né?- diz rindo também.

B: Sim, ja rolou algumas vezes.

R: Sabia!

B: Podemos atacar? To morto de fome.

Ser: Claro!- diz abrindo a garrafa de vinho e servindo pra todos.

A partir daí, eu queria estar morta. Essa visita foi ladeira a baixo. Eles estavam conversando sobre assuntos nos quais eu não entendia nada. Tipo, NADA MESMO! Quando achava que estavam falando de alguma coisa, vejo que eles estavam na verdade falando de outra coisa super nada a ver.
Odeio ficar assim. Vim com o Berlim pra ele não ficar sobrando, por fim, eu fui a sobra.
Ja tinha se passado duas horas, por incrível que pareça. Duas horas que eu fiquei plantada. Até que começo a entender 1% do que eles estavam falando.

Ser: Pensar que na ultima vez que te vi, você estava com um macacão vermelho e uma máscara de Dalí.

B: Nem me lembre. Muita gente nem sabe que eu to vivo ainda.

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