I

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S/n acordou com o barulho irritante do despertador. Soltando um gemido de sono, ela se levanta e tenta sair da cama com os olhos fechados fazendo ela tropeçar nas pantufas e a fazendo quase cair de cara no chão.

"Que ótimo jeito de levantar..."

Ela se levanta agora com os olhos abertos, porém cambaleando a caminho do banheiro. Lá ela toma banho, faz suas higienes e tenta arrumar o cabelo.

Depois de vestir-se apropriadamente, ela desce até a cozinha pra ver sua irmã mais velha fazendo o café.

-- O meu é sem açúcar... -- Falou S/n se sentando numa cadeira na mesa de jantar e pegando uma torrada um pouco queimada.

-- Na minha casa não! -- Falou Diane.

-- Na verdade... -- aponta S/n -- Essa é a MINHA casa.

-- Nossa casa. -- retruca a irmã mais velha fazendo uma posição estranha com os braços.

S/n só ri pela bobeira da irmã. Após o café, a mais nova sai pra trabalhar.

(Q.D.T)

S/n sempre trabalhava em turno extra, pois só ela estava trabalhando naquela casa e Diane gastava dinheiro em coisas idiotas.

-- Por que você comprou 50 dólares em chips? -- questiona S/n olhando assustada a quantidade de pacotes nos braços da irmã.

-- 'Cê sabe, S/a... Pra sobreviver. -- responde Diane colocando os pacotes na mesa da cozinha, pegando apenas um e indo na direção da escada. -- Qualquer coisa, eu tô no meu quarto. - e fecha a porta brutalmente.

-- Ela vai morrer mais rápido assim... -- fala S/n pra si mesma olhando pasma para os pacotes em cima da mesa.

A (castanha, ruiva, loira...) suspira com essa lembrança. "Apesar de eu ser a mais nova, sou a mais madura... Como pode isso?" pensou ela dirigindo de volta para casa.

Ao chegar na frente da casa, ela observa o relógio e vê que está marcando 18: 21. Ela suspira mais uma vez e sai do carro.

Chegando perto da porta da frente, ela já vai tirando as chaves para destrancar a porta. Adentrando a casa, percebe que tudo está em silêncio... Silêncio até demais.

-- P*ta M*rda... -- fala S/n se virando e fechando a porta mais uma vez trancando-a. -- Eu disse pra ela não ir mais pra lá. Mas ela me escuta? Nããão... -- resmunga S/n andando pela calçada na direção de um bar.

A música naquele local era alta, ouvia-se gritos e vidros quebrando. Era escuro e tinha um cheiro muito peculiar. S/n entra naquele local enojada, sendo encarada por  várias pessoas. Apesar do nervosismo, ela apenas suspira, ignora e continua a andar. Não demora muito até ela ver uma mulher de cabelos (da mesma cor que o seu) sentada num banco perto do balcão segurando uma garrafa de cerveja e rindo do vento.

-- DIANE!! -- Grita S/n chamando a atenção da maioria do bêbados daquele lugar e principalmente de sua irmã.

-- Oh... *hic* --  resmunga Diane-- Putz, você me *hic* achou hehe...

S/n sem muita paciência foi puxando a irmã, que aparentemente não parecia se esforçar para se soltar da irmã mais nova.

-- Nós vamos pra casa. A-GO-RA! -- disse S/n com um grande tom de raiva na voz.

-- *hic* Nããão... -- resmungou Diane enquanto era puxada de perto do balcão pela irmã. -- Só mais 5 minutinhos, mãããããe...

S/n paralisou por um momento. Apesar de já ter passado 5 anos desde aquele ocorrido, S/n ainda paralisava de tristeza quando se lembrava da mãe...

Meu gato "Infernal" Husk x leitora (Hazbin Hotel)Where stories live. Discover now