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- conseguiram ? - ele perguntou parecendo animado

- sim, eles estão na casa de praia - o vapor falou e eu sorri - devo avisar os outros pra se prepararem ? - ele perguntou olhando pra BN

- Junte todos na entrada do morro, avise os aliados e prepare os armamentos, saímos em uma hora - BN falou e o vapor concordou saindo

- vou ligar pro Vítor - avisei e eles concordaram

Disquei o número de Vítor e liguei avisando, ele disse que os aliados estavam a caminho, depois que a ligação terminou sentei no sofá sentindo um enjoou, respirei fundo tentando esquecer isso

- Tudo bem ? - BN se aproximou me encarando

- sim, não vejo a hora de ver o PT estourando a cabeça dos pais da Maria Gabriela, parece cruel ? - perguntei em deboche e ele sorriu

- merecendo eles estão, resta saber se a Mabi concorda com isso - Ele respondeu

- isso que é foda, os malucos são pais delas e tem coragem de fazer uma coisa dessas, não dá pra acreditar - PT bufou

- vamos, temos que nos preparar também - Falei me levantando

- vou com vocês - Kauê falou se juntando a nós, saímos da boca e fomos na direção ao galpão

Coloquei uma calça mais justa e prendi os condres das minhas armas de porte pequeno na minha cintura, depois prendi uma faca na parte de trás da calça e prendi meu cabelo, calcei um sapato fechado e eu estava pronta

(...)

A casa era bonita, mas muito fácil de entrar, toda de vidro a parte de fora, o que nos manteve escondido foi a grande quantidade de mata que tinha perto

- no meu sinal...- BN disse e eu concordei, tínhamos um plano, troquei de roupa colocando um short e uma sandália, o que me deixou bem desconfortável, não era uma roupa pra conflito

Me aproximei da casa devagar e os dois caras que estavam armados me encararam curiosos, sorri tentando parecer simpática

- podemos te ajudar ? - um deles sorriu pra mim

- eu acho que machuquei o meu pé nessa areia, está tão quente - me abanei e me apoiei em um deles que sorriu

- posso olhar pra você se quiser - um deles se ofereceu, sorri esticando o pé, quando ele chegou mais perto chutei sua cara e ele foi pra trás, dei uma cotovelada no outro e BN atirou de longe derrubando os dois

Todos já começaram a correr pra cercar a casa, e os que estavam dentro da casa apareceram para o conflito, eles tinham muitos homens, o que nos surpreendeu, mas ainda sim não eram tantos como os nossos

Enquanto os outros estavam em conflito, Eu, BN e PT entramos na casa enorme, estava em silêncio e imaginamos que por terem percebido a nossa presença se enfiaram em algum lugar para manter a Mabi como refém, o que parecia bem óbvio

Nos dividimos e andamos pela casa, passei por um corredor e ouvi o destravar de uma arma

- não puxa a arma se não eu atiro - reconheci a voz e senti meu coração parar

Levantei as mãos devagar e me virei, encarei o rosto parecendo assustado e determinado ao mesmo tempo

- não acredito que teve coragem de fazer isso...-  falei totalmente decepcionada

- você sempre me disse que eu tinha um grande potencial, não era isso que você estava querendo dizer ? - ele tentou ser debochado - se eu era tão grande assim por quê nunca fui reconhecido ? - me encarou - por quê eu era só um merdinha aspirante a vapor ? - questionou - eu quero ser grande Maria Júlia - falou e eu o encarei desacreditada

Mafiosa Where stories live. Discover now