CAPÍTULO 2/2

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JÁ SE DAVA POR CERCA do anoitecer quando finalmente começamos o nosso jogo.
Eu sabia que não seria nada fácil servir a alguém por 24horas, durante 7 dias da semana. Aquilo era uma nova experiência para mim.
Ainda mais sendo eu uma masoquista.
Muito além de um bottom submissa, o meu prazer nunca tivera sido em servi-lo com obediência plena… assim como ele também nunca almejou tal coisa.
O meu jeito rebelde sempre o instigou a ser o sádico que eu tanto admirava com esplendor. Entretanto, algo no jogo havia mudado.
Algo o incomodava grandiosamente!
Além de uma masoquista, Derrick queria sentir a vivência do controle total.
Nada menos que tudo, era o que ele esperava de mim. Todo o controle da minha vida deveria ser em suas mãos. Ele não queria apenas o meu prazer e a minha dor, ele desejava ser a única lei que reinaria naquela relação. Ou até mesmo, quase que sem exageros, digo-lhe que queria ser o meu Deus, e
as minhas vontades e extrema obediências deveriam estar  totalmente entregues ao seu querer.

MINHA PELE CONGELAVA sobre o ambiente climatizado. O seu quarto vermelho do prazer… o seu parquinho de diversões, estava definitivamente equipado com tudo para o seu bel-prazer. E o ar altamente congelante em uma temperatura tão baixa que fazia os meus dentes baterem, com os pelos arrepiados sobre a pele nua e exposta, só me indicava que sua diversão sádica só  estava apenas por começar.
Ajoelhada, completamente nua, eu o esperava ansiosamente.
A venda preta nos meus olhos faziam com que a minha curiosidade aumentasse a cada vez mais. Eu o conhecia, e sabia que de hoje em diante, dele tudo eu poderia esperar. E por mais que eu tentasse prever o meu futuro, sabia mais uma vez quer qualquer tentativa seria em vão.
Aquele era um novo jogo… e agora eu estava literalmente presa em suas garras.

LOGO NÃO DEMOROU muito e ouvir o ruído suave da porta sendo aberta sobre as minhas costas.
Por um segundo paralisei… e o meu coração acelerava ainda mais forte. Tudo era como se fosse a minha primeira vez na ponta do seu chicote. Como se eu nunca estivesse estado diante de toda  sua plenitude.
Mesmo sobre a máscara, fechei os meus olhos.
Não poderia demonstrar o quanto estava aflita em sentir o peso do medo que me rondava.

— Helen — Ele me chamou. Pronunciando o meu nome com autoridade.

— Sim, m-e… Dono de mim. — Falei pausadamente ao lembra-me da sua advertência sobre pronomes possessivos ao seu respeito.

Ele não me pertencia e sempre deixou claro que era livre como um pássaro para voar. Para adestrar quem quer que fosse, e eu presa em sua gaiola de luxúria, teria apenas que acatar.
A mente logo deu um retorno.
As memórias do castigo sofrido dias atrás me causaram calafrios.
A sua mão impetuosa fez estralar fortemente o ardor no meu rosto, me virando a face. E pelo simples fato de chamá-lo de “Meu” Senhor.

— Não ouse nunca mais pronúncia tal coisa. Ouviu? — Ele me falou em um tom baixo e potente.

— Sim. DONO de mim.

Corrigir o meu erro com os olhos a lacrimejar.

Aquilo não era nada!
No fundo eu amava a dor que me consumia a cada tapa forte que me era dado. Mas o incômodo de o desapontar me fez sentir infiel. Fracassada.
Era como se eu tivesse que lhe entregar toda a minha eterna submissão. E ao invés do prazer na dor, o que encontrei foi apenas o descontentamento por desaponta-lo.
Antes eu não me importava. Gostava de lhe provocar até os limites da sua paciência. Amava jogar com a sua mente, jurando eu ter a mesma capacidade para fazer de igual para igual. Mas agora… naquele exato momento, o seu aborrecimento era a minha frustração.
Eu estaria mudando talvez?
Ainda ajoelhada o comprimento me reverenciando e beijando os seus pés.
Diferente da minha antiga memória, ele ao menos não demostrou descontente.
Porém, tão frio quanto o quarto a nossa volta, ele amarrou a guia na coleira presa ao meu pescoço e com dois puxões curtos e leves saiu guiando a minha direção.
Engatinhando de quarto como um animal de 4 patas, caminho ao seu lado até onde ele desejava me levar.
Calados sem nada pronunciar, sinto suas mãos sendo passadas sobre as minhas costas. O contraste do frio com o calor da sua pele quente fez novamente o meu corpo se arrepiar.
Ele estava místico.
Estava enigmático.
E eu só tinha a opção de esperar.
Vindo pela frente, pude sentir o seu corpo muito próximo de mim. Imaginei agora pode provar do sabor do seu pênis. O gosto salobro do seu gozo a escorrer pela minha garganta, rasgando-me profundamente em um sexo oral muito violento, me deixava encantada.
Mais hoje não era como antes. Hoje era ele… apenas ele no comando. E os meus joguinhos de provocações não eram mais cabíveis aqui.

QUIS MUITO, MAIS não fiz!
Porém, a sua mente perversa parecia adivinhar. Parecia me conhecer tão bem.
Sim!
Ele me conhece muito bem… Cada pedacinho do meu corpo. Cada detalhe. Cada desejo estocado e escondido nos confins da minha mente, ele sabia e era capaz de sentir.
Se inclinando ainda frente ao meu rosto, virou o seu corpo sobreposto ao meu, fazendo-me sentir cada vez mais forte o seu cheiro...
Seu libido a me conquistar.
Brincando com as suas mãos ardilosas, ele fez com que o plug no meu ânus começasse a latejar.
Eu contraia e descontraia o músculo anal, sentindo o prazer que aquilo me proporcionava.
As suas mãos eram habilidosas e insolentes.
Uma me abria com tamanha firmeza, que me causara dor. Assim como fosse me rasgar a bunda ao meio. Enquanto a outra, ia e vinha em uma velocidade densa, me causando espasmos que faziam o meu pequeno corpo se contrair a cada vez mais.
Eu o desejava mais-que-tudo!
Eu queria tê-lo! Mas quando próximo eu estava do meu gozo… Triunfador, e de forma vitoriosa, ele se afastou de mim. E respirando fundo, sentir a falta pelo seu abandono.
Ainda parada e vendada, eu continuei no mesmo lugar, aguardando o seu retorno.
A minha respiração estava oscilando, deixando a minha boca seca pela ansiedade que me tomava naquele instante.
Eu queria gritar… me rasgar de ante dele, implorando para ser consumida por ele naquele lugar. Porém, me contive novamente. Eu não me atreveria mover-se.

QUASE POR três minutos o silêncio se fez reinar por todo o espaço. Nem um ruído se era ouvido. Nada!Absolutamente nada!
O que agora me fazia imaginar se eu estaria sozinha ou não.

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Demorou mais saiu! Gostaram?

Vamos Começar o nosso novo jogo😈⛓🎲🔞📣

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24/7 Em 168 Horas ( BDSM)Where stories live. Discover now