CAPÍTULO 1/2

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SAINDO DOS MEUS desvaneios mentais, amplamente esbabacada, tenho a plena noção de como ele me tinha completamente comendo na palma da sua mão.
Ao olhar para baixo noto a caixa vermelha ao lado do banco do passageiro.
Pegando-a, vejo mais um bilhete escrito a mão.
"Divirta-se!"
Eu sinceramente abominava e temia ao mesmo tempo a todos aqueles bilhetes me enviados paulatinamente. Era como se ele brincasse com a minha mente de gato e rato e com toda a certeza, eu não era o felino predador em suas mãos.
Não!
Muito pelo contrário... Ele sempre fizera questão de demonstrar que por mais poderosa que eu fosse... Por mais independente que eu conseguisse ser... Ou por mais controladora que eu demonstrasse ser na minha vida profissional... A li, perante ele, eu era um nada!
Era tão-somente uma muralha destruída que apenas ao encontro do seu olhar entrava em um colapso, entrava em completa ruína.
Tudo era trágico! Era como se eu perdesse todas as minhas forças e assumisse ao seu lado o meu único papel de sua submissa. A "ratinha" perfeita que ele amava tanto em sadomizar.

LENTAMENTE ABRIR a caixa com embrulho vermelho em letras douradas, e ao abri-lá, me admiro com a sua capacidade de ainda conseguir me impressionar.
Era incrível como ele chegava a ser tão amável e cruel ao mesmo tempo!
"Use-o agora!" ... Foi o que ele havia me ordenado de ante-mão.
Tão sádico quanto malicioso, havia atrevimento em suas simples palavras. Seu ato simples mas singelo, era abstruso!
Amei!
Aquilo acabava literalmente comigo. Ele sabia como me desorganizar as ideias e me deixar rendida aos seus pés por mais que eu não o quisesse.
Olhei ardida e frustrada para os lados com a caixa ainda nas mãos. E rubra como um rubi, eu estava arrependida de ter escolhido uma calça jeans, tão justa e apertada como esta.
Fechei rapidamente os meus olhos novamente, retirando agora da caixa um plug anal com uma jóia avermelhada na sua base.
"Use-o agora."
As suas palavras repetidamente badalavam na minha mente como um sino que tocava para a missa.
Não! Eu me recusava acreditar que ele estava a me fazer passar por isso mais uma vez. De fato, aquilo era excitante. Entretanto, era cruel... Humilhante era a verdade.
Aquilo seria um castigo talvez? E se fosse, por qual motivo eu estava a ser castigada? - Pensei com o plug ainda nas mãos.
As minhas perguntas só aumentavam a cada instante, e o meu tempo corria ainda mais.

"QUE DIABOS!" Indaguei mentalmente segurando o objeto de aço inoxidável que aparentava cerca de uns 6 a 7 centímetros de comprimento.
O analisando bem, voltei os meus olhos as suas medidas.
Ele era robusto o suficiente para dilatar várias pregas do meu ânus. Porém, ainda assim, não tão grosso o bastante para recebe ao meu Dono quando assim ele desejasse me usar de tal maneira.

- Jefferson. Precisamos parar. - Falei baixo. Um pouco constrangida pelo que estava prestes a fazer.

Mesmo sem nada compreender, Jefferson parou o carro junto a uma das vias próximas ao casarão, onde eu ficaria hospedada durante os próximos sete dias.
O mal-estar corroía o meu estômago. A ânsia e o nervosismo me tomava por completo.
Sem questionamentos, rapidamente retiro a calça que com grande sufoco e esforços escorrega no meu corpo.
Despida, sem lubrificação alguma, passo a ponta do plug na minha língua, deixando-o molhado para a dura introdução.
Me apoiando de joelhos quase de quatro no banco de atrás, fico agora completamente desconfortável tentando aos poucos penetrar o plug no meu orifício anal. Sentindo lentamente várias pregas do meu ânus sendo dissipadas, destruídas e dilatadas... Alargada pela peça gelada de aço inox.
Encabulada, consigo introduzir todo ele, ficando para fora apenas a jóia avermelhada na base do objeto sexual.

NÃO... NÃO VI ao certo se o Jefferson chegou a ver alguma coisa. Os meus pensamentos sempre disseram que não.
Era bem melhor assim.
Afinal de contas, o Derrick era um tipo de homem muito possessivo. De mais até!
O meu corpo para ele sempre forá como a sua tela em branco. A sua maior obra-prima sendo deixada ser observada e desejada apenas quando ele assim desejasse que fosse. E por quem ele bem quisesse! E quase nunca o queria. Ele sempre tivera sido muito reservado
para da qualquer brecha ou confiança a quem quer que fosse. Até mesmo para ao Sr. Jefferson. O seu orgulho... a possessividade para com sua posse raramente o permitia compartilhar muito além dos olhares alheios que o invejavam com prazer e vontade a cada vez que ele os permitiam ver a sua tela sendo pintada. Sendo usada com perfeição, e com tamanho sadismo que aflorava alma e o espírito de todos aqueles dominadores a sua volta.
Colocando a calça novamente, envergonhada com as bochechas quentes pelo constrangimento, peço para que possamos seguir.
Por segundos respirei fundo sentindo o incômodo, tentando concentrar o ritmo do embalo das lombadas e o balançar do carro no contraste do objeto enfiado no meu rabo, entrando e me dilatando ainda mais.
Toda aquela situação era desconfortável... Muito além disso, era humilhante e excitante ao mesmo tempo.
Mesmo que o Jefferson a anos sempre havia acompanhado várias de nossas sessões no club, ou mesmo em outros lugares, ainda assim, me sentia intimidada. Humilhada diante do acontecimento.

OLHEI NO RELÓGIO MAIS uma vez, e agora só me restava pouco menos de meia hora para tudo começar.
Sentindo o meu coração aflito, engulo a seco com dificuldade a minha própria saliva.
O som do meu coração era descompassado. Eu poderia senti-lo latejar ao céu da minha boca. Se possível fosse, com certeza saltaria para fora do meu peito.
Em meio ao meu desespero, o carro acelerava a cada vez mais. Me levando para perto de onde minha vida mudaria por completo.
Onde eu viveria os melhores, ou talvez, os piores dias da minha vida.
Era uma nova etapa do jogo...
E a minha vida estava avançando em uma direção ao qual talvez não tivesse mais volta. E se tivesse, eu de fato não saberia dizer se conseguiria suportar viver normalmente sem ele perto de mim.

POR MAIS RÁPIDO QUE o carro fosse, os segundos demoravam a passar. Eram como eternas horas. Como se o tempo congelasse naquele exato momento, e nada se movesse ao seu entorno.
E eu me perguntava a cada vez mais aflita: Será que eu conseguiria suportar?
Era realmente isso que eu queria para minha vida?

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Será que ela está pronta para o que vem por aí? Alguém se arrisca em dizer?

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Bjs 🖤⛓🔞

24/7 Em 168 Horas ( BDSM)Where stories live. Discover now