24/7 Em 168 Horas ( BDSM)

Capítulo 2/3

Logo tento acalmar a minha ansiedade. O silêncio nunca fora amigo dos curiosos. E eu estava perpetuamente ansiosa  para o que viria agora.
Pouco tempo depois ouço ruídos como passos. Sentir que ele estava  em minha direção. Frente frente para mim.

- Venha!

Ele ordenou sem esboçar emoções em seu timbre de voz.
Estendi as mãos apalpando o ar, até que sua própria mão segurou-se a minha me guiando a ficar em pé.
Em passos miúdos fui sendo levada para algum lugar a sua escolha, a qual me mantive  paralisada.
O frio do ambiente ainda era constante. Minha pele desnuda por várias vezes se arrepiava.
O silêncio era esmagador. Ele nunca tivera sido tão calado como agora.
Virando-me de costas, sinto suas mãos fortes e ásperas tocarem a minha bunda. Um aperto em uma das nádegas me faz suspirar ainda  mais forte. Seus dedos percorreram a curva das minhas costas, e logo pude sentir o alívio de fortes tapas sobre mim.
Um...dois... três tapas de forte impacto me fizeram ficar na ponta do pé, sendo arqueada devido a dor.
Alí reconheci novamente o meu corpo pulsando como nunca.
Sim!
Eu estava perdida em êxtase sentindo novamente a ardência  estimulando o meu corpo que era levado ao prazer do Spanking.

- Quieta agora.

Sua voz roca ao pé do meu ouvido me fez atentar  ao seu lascivo desejo por mim.
Aqui estava mais uma vez o Top sádico que eu tanto amava me entregar.
Removendo a venda dos meus olhos, vejo que  estava virada para uma parede com tijolos descobertos do seu reboco.
Colado sobre o meu corpo pelas minhas cotas, ele agora pegava as minhas mãos e as estendiam,  espanando sobre a parede.
Os seus dedos compridos voltaram a se dirigir até às minhas curvas, estacionando mais uma vez sobre a minha bunda.
Sinto que ele agora  toma uma devida distância, e então vibro com a sensação de ter o corpo chicoteado por um flog de muitas tiras.
Por alguns minutos ele ficou a me  açoitar sempre com a mesma ordem de me manter quieta.
A essas alturas era quase impossível ficar sem me mexer.  Com tantos golpes sendo aferidos contra o meu corpo nú, o estimulo natural era que me mexesse devido as chicotada.
Porém, fui firme, e me mantive imóvel.
Segundos depois o Dono liberou os meus braços, que com grande alívio relaxou em uma posição vertical.

- vire-se!

Finalmente me virei para ele, e  só então pude notar com esplendor a masmorra a onde eu havia estado por todo esse tempo.

VELAS HAVIAM SIDO espalhadas por todos os lugares. E em conjunto em cada extremidade da parede, haviam candelabros fazendo uma decoração rústica.
Era como época medieval.
Meu coração começou a bater mais forte.
Sempre tivera visto em filmes antigos onde mostrava lugares inusitados. E sempre me pegava imaginando uma sessão em um lugar assim. Dono sabia do meu desejo e foi cuidadoso para se atentar a todos os detalhes.
Alí ainda tinha um cavalete de madeira com espaço para uma bondage onde ficaria presos as mãos e a cabeça. Tal como nos filmes de bruxas que esperavam para serem torturadas. Aquilo me atiçou. Me fez querer provar alí mesmo o desejo ardente de ir mais afundo. A imagem deu estando presa sobre aquela obra de madeira, sendo completamente detida dos meus movimentos, totalmente vulnerável e disponível a todas e qualquer torturas que ele assim quisesse, me fez repensar na idéia de provoca-lo... De estigar ainda mais o seu sadismo.
E mais uma vez lá estava eu pensando apenas nos meus desejos masoquista e não apenas em seu jogo de total dominação.
O jogo era outro, e eu agora precisava entender.

SAÍNDO DOS MEUS desvaneios, por segundos fiquei sem notar que ele havia mais uma vez se afastado de perto de mim. Porém, para minha decepção, ele não havia voltado com mais um instrumento de açoite. E sim começado o aftercare cuidando dos leves cortes que foram abertos em minha bunda.

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Bom meus amores, aqui encerramos o segundo capítulo. Espero que essa história esteja prendendo vocês.