Tremedeiras (+18)

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— Agora é melhor você encostar na parede... — enfatizou.

— Ah é? Que que cê vai fazer? — Rafaella perguntou arqueando a sobrancelha, porém obedeceu.

       Com as duas mãos, Bianca abaixou a calcinha da mulher que ardia de tesão só pelo prelúdio do que estava para acontecer. Colocando a língua pra fora, Bia sugestivamente olhou para cima. A outra balançou a cabeça em negação pela provocação e empurrou a cabeça de Bianca suavemente contra a sua intimidade, derretendo-se ao sentir a língua quente que evitou fazer rodeios e logo começou dando lambidas lentas na parte pulsante.

— Puta que pariu... — acariciava a cabeça de Bianca que parecia ter as mãos sincronizadas com a língua pela velocidade em que se movia da cintura até sua bunda. — Olha pra mim. — Rafaella fez um pedido quase inaudível, fazendo um esforço para abrir os próprios olhos. — Olha pra mim! — reforçou empregando um pouco mais de voz ao segurar os cabelos de Bianca, que enfim obedeceu.

      A morena que estava concentrada, olhou como se estivesse fazendo a coisa mais inocente do mundo enquanto a chupava com mais propriedade. Por saber que era de propósito, Rafaella segurou os cabelos de Bianca com um pouco mais de força, fazendo-a dar um sorriso de satisfação, sem parar o que estava fazendo. A língua habilidosa passava a fazer movimentos circulares e a sugar ao mesmo tempo. Sentindo que estava chegando perto, Rafaella voltou a fechar os olhos e com o pescoço erguido,  empurrava a cabeça de Bianca com muito mais força contra a sua vulva. Mesmo quase perdendo o ar, Bianca não parava. Ao perceber que Rafaella estava prestes a perder o controle das próprias pernas,  — pois seu corpo deslizava devagar pela parede — Bianca foi mais intensa nos movimentos que fazia e pelo grito que Rafaella deu um pouco antes de contrair as pernas com toda a força, ela percebeu que o orgasmo havia sido... intenso. Até porque sua cabeça foi empurrada de maneira não muito gentil...

— Po gata... O negócio do pescoço quebrado ainda vai ter, certeza. — Bianca disse buscando o ar, caindo no riso após a efusão com que foi empurrada.

— Desculpa... — tentava regularizar a respiração.

       Sem esperar que Rafaella se recuperasse, a morena sentou em cima dela e inclinou-se para abaixar as alças do sutiã da mulher que se mantinha de olhos fechados.

— Eu to muito sensível... Que inferno... — Rafaella estava sentindo tudo o que Bianca fazia de maneira potencializada.

— Sinceramente? Não tem como superar... — se referia ao corpo de Rafaella.

— Tentou muito por aí? — perguntou com ar de ironia, passando a mão por baixo do queixo de Bianca para que ela a olhasse.

— Um pouquinho.

— Ah foi? Bom saber... — soou levemente ameaçadora.

— Haha, até parece que você não "tentou" também.— revirou os olhos como se fosse uma certeza, subindo para beijar o pescoço de Rafaella.

— Não tentei não, não perco meu tempo em causas impossíveis. — disse amolecida com os beijos que recebia.

— Eu jurei que você tava com o... — Bianca parou o que fazia.

— Depois de você meu nível subiu... — brincou. — Aliás, odeio você demais...

— Tu me ama. — debochou.

— Arrumou esse 'tu' aonde?

— Eu sempre falei 'tu' ué. — desconversou entendendo que Rafaella se referia à Luísa.

— Ai ai... É muito caô pra uma mulher só. — passou as unhas curtas nas costas de Bianca.

— E você arrumou esse "caô" onde?

HOPE [Rabia]Where stories live. Discover now