Cap 35

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Por fim um ano se passou, Lucero e Nanda arrumavam as malas para que ela se mudasse para fazenda, nesse mesmo dia chegou as últimas rosas e o último cartão, Lucero resolveu ler o que dizia no cartão.

Nanda: E então o que diz nesse cartão? (Curiosa).

Lucero: “Lu, minha vida, tem sido um inferno ficar sem você, mesmo que leve a vida toda eu vou esperar pelo seu perdão e te serei fiel”. 

Nanda: Acho que ele se apaixonou de verdade.

Lucero: Ele se apaixonou pelo dinheiro, Fernanda. (Irritada).

Nanda: Já vi que aquela Lucero de gênio insuportável voltou.

Lucero: Vou arrumar as malas e seguimos com o plano, vou na frente para ver se está tudo em ordem para sua chegada e da minha princesinha.

Nanda: Tem certeza que quer deixar a Aninha Sofi comigo?

Lucero: Sim, pois não terei tempo de cuidar dela devido às pendências da fazenda e como você precisa esperar entregarem seu certificado de conclusão do ensino médio que ainda não saiu, eu deixarei o meu tesouro em suas mãos.

Nanda: Obrigada pela confiança, vou cuidar bem da princesinha.

Lucero colocou as malas no carro e pegou a estrada rumo ao interior, mas quase perto da sua fazenda o pneu furou, uma forte chuva caia, então ela desceu para ver o que havia acontecido, mas sem saber trocar o pneu ela se desesperou, logo um homem chegou para ajudá-la, então veio a surpresa.

Fernando: Precisa de ajuda? Troco esse pneu num instante.

Lucero: Ah! Não, será que nem aqui eu me livro de você. (Irritada).

Fernando: Minha vida. (Sorri).

Lucero: Some daqui, Colunga, não preciso da sua ajuda. (Cara fechada e se vira para sair andando).

Fernando: Deixa de ser orgulhosa, você precisa de ajuda. (Segura o braço dela).

Lucero: Eu? Eu não preciso da sua ajuda, Colunga. (O encara).

Fernando: Confesse, você ainda me ama.

Lucero: Você se acha demais, seu idiota, estúpido. (Estremece).

Fernando: Esse seu gênio me encanta, senhora Colunga. (Morde os lábios).

Lucero: Seu insolente não me chame assim.

Fernando: Me maltrata que eu me apaixono mais e você é sim a senhora Colunga. (Se aproxima).

Lucero: Fica longe de mim. (Irritada).

Fernando: Assim eu não aguento.

Fernando puxou Lucero para seus braços e rapidamente começou um beijo intenso, Lucero tentou resistir, mas logo se entregou aquele beijo debaixo daquela chuva, foram longos minutos até que ela empurrou Fernando.

Lucero: Nunca mais me beije seu atrevido. (Irritada).

Fernando: Admita que gostou. (Passa os dedos nos lábios).

Lucero: Troque esse pneu e desapareça da minha frente, Colunga.

Fernando: Como quiser, mas você é minha.

Fernando trocou o pneu e Lucero continuou seu caminho, o que os dois não sabiam era que seriam vizinhos, Fernando voltou para fazenda da mãe a pé, Lucero assim que chegou na fazenda foi recebida por Nico.

Nico: Boa tarde, a senhora deve ser a dona Lucero.

Lucero: Sim sou eu e você quem é? (Cara fechada).

Nico: Sou Nicolas Xavier, sou filho do Luízio, ele me nomeou como capataz, já que ele mora na outra fazenda e trabalha lá.

Lucero: Tá, não me importa isso, apenas faça bem o seu trabalho e leve minhas malas para dentro. (Joga a chave para ele e entra).

Nico: Patroa difícil eu arrumei. (Pega as malas e leva para dentro).

Lucero foi para o quarto e tomou um banho de banheira, depois que saiu do mesmo ela se jogou na cama, pegou seu notebook e ligou por chamada de vídeo para prima para poder ver o rostinho da filha, faziam poucas horas que ela havia se despedido, mas já morria de saudade da sua pequena e da prima.

Fernando: Mãe, eu encontrei a Lu na estrada.

Margarita: E como foi? (Curiosa).

Fernando: Eu beijei ela e fui correspondido por longos minutos. (Leva os dedos aos lábios).

Margarita: Que maravilha. (Sorri).

Fernando: Espera se ela veio para esses lados significa que ela é a dona da fazenda ao lado, não é?

Margarita: É sim.

Fernando: QUE ALEGRIA. (Grita de felicidade e pula).

Ju

Amor por interesseWhere stories live. Discover now