Cap 24

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Fernando voltou para fazenda da mãe e logo começou a trabalhar como peão, Gabriel ficava com a avó que brincava com ele, enquanto trabalhava Fernando lembrava de Lucero.

Capataz: Pela sua cara você tá pensando em uma mulher.

Fernando: Sim, na minha mulher, passei muito tempo sendo um canalha e quando me apaixonei já era tarde, mas ainda acredito que vou reconquistá-la.

Capataz: Faça algo romântico, mas anônimo.

Fernando: Vou tentar, valeu Luízio.

Quando Fernando ia ir almoçar com os empregados, Margarita o chamou, pois queria ter o filho almoçando com ela e Gabriel.

Fernando: Mãe, sou só um peão, não devo me dar esses luxos.

Margarita: Mas você é meu filho, se meu neto vai almoçar comigo, você também vai.

Fernando: Obrigado, mãe, a senhora sempre foi a melhor mãe do mundo, pena que eu não dei valor para isso antes.

Margarita: Filho, seja o administrador da fazenda.

Fernando: Não, quero ser humilde como a senhora foi e quero trabalhar como eu devia ter feito a vida toda, eu podia ter sido feliz com a mãe do Gabriel, mas fui um canalha e ela acabou morrendo, quando encontrei a Lu eu me apaixonei aos poucos e logo já estava amando ela com loucura, a mesma menina por quem me apaixonei na infância.

Margarita: A menina que te chamava de príncipe, como foi perverso o destino, partiu seu coração com a mesma garota da infância.

Fernando: O destino não foi perverso, só me fez pagar pelo mal que causei.

Lola: O senhor é um homem maravilhoso, seu Fernando. (Sorriso indecente).

Fernando: Agradeço o elogio, mas eu tenho dona e ela se chama Lucero e demore o tempo que for, eu vou reconquistá-la.

Margarita: Pode ir brincar com o meu neto um pouco, te dou uma folga de vinte minutos. (Sorri).

Fernando: Obrigado, mãe. (Pega Gabriel no colo e se retira).

Margarita: Quanto a você senhorita Lola, não volte a dar em cima do meu filho ou te boto na rua, ele ama a esposa e apesar de qualquer coisa ele vai lutar por ela.

Lola fechou a cara e se retirou para arrumar as coisas no quarto de Gabriel, mas ela não iria desistir tão fácil de conquistar o pai bonitão do menino.

Na mansão Lucero estava um pouco indisposta, mas isso não impediu que ela começasse a trabalhar no escritório.

Nanda: Você não comeu nada o dia todo, precisa comer algo, te trouxe um sanduíche e um suco.

Lucero: Não quero nada e não me atrapalhe quando eu estiver trabalhando.

Nanda: Você está insuportável desde o ocorrido, se eu não fosse sua prima já teria te largado de mão.

Lucero: Some daqui antes que eu jogue essa bandeja em você.

Nanda: Sei que você não seria capaz. (Cruza os braços e se senta).

Lucero: Vem cá. (A chama).

Nanda: Eu? (Se aproxima da prima).

Lucero: Me desculpa, tenho descontado em você minha raiva, você é minha única família. (Abraça a prima).

Nanda: A Lu que eu conheço voltou. (Corresponde o abraço).

Lucero: Mas agora me deixa trabalhar que assim não penso bobagem.

Nanda: Sim, Lu. (Se retira sorrindo).

Lucero acabou dormindo em frente ao computador, enquanto isso na fazenda o dia começou cedo Fernando ordenhava, escovava os cavalos, dava comida aos animais e fazia serviços braçais pesados sem nem reclamar.

Luízio: Hoje vou te ensinar a montar, você vai precisar caso precise resolver algum assunto e os carros da fazenda estejam ocupados.

Fernando: Ótimo, garanto que aprendo rápido.

Luízio: Assim que eu gosto, você tem boa vontade para aprender, isso é bom.

Luízio ensinou Fernando a encilhar e montar no cavalo em meia hora ele já havia aprendido tudo para montar com perfeição, então Fernando saiu cavalgar para treinar e tudo correu bem, o cavalo se assustou com uma cobra, mas ele soube lidar com a situação e não caiu.

Ju

Amor por interesseWhere stories live. Discover now