22 - 7 Minutos pat. 1

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Eu sou eu, aí você chega e sei lá


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Angel Richards

12 de abril, 23:00 PM

Viro de uma só vez a bebida desconhecida que está em meu copo, sentindo ela descer rasgando por minha garganta e deixando um sabor leve de morango em meu paladar.

Vagueio meus olhos por toda a multidão de pessoas que havia naquela casa de uma das fraternidades da UCLA - Universidade da Califórnia em Los Angeles – reconhecendo todos os grupos típicos desses tipos de festa e procurando por uma pessoa em especifico.

Em um canto espalhados por um sofá extenso estavam os jogadores de futebol americano - donos dessa festa e casa - juntamente as líderes de torcida, todas as garotas usavam os uniformes curtos e apertados típicos de líderes de torcida enquanto os rapazes estavam com a jaqueta do time.

Em um canto totalmente oposto estavam alguns garotos e garotas totalmente deslocados da situação, se espremendo um canto e tentando não atrapalhar a pessoas que transitavam a sua frente. Essas pessoas provavelmente foram obrigadas por algum amigo e agora estão suportando estar totalmente deslocado.

Peixinhos fora d'água.

Em todos os cantos escuros da casa era possível ver um casal se agarrando, alguns grupos pequenos usando drogas ou fumando um baseado.

Espalhados por toda a pista de dança improvisada - vulgo sala de estar – está a alma da festa, pessoas de todos os lugares, completamente bêbadas que estão dançando como se suas vidas dependessem disso e pouco se importando para as consequências no dia seguinte e muito menos com o fato de amanhã ter aula.

Ao fim de minha análise por toda a festa não consigo achar quem eu tanto procurava, então decido ir até o lado de fora da casa para ligar para ela.

Me espremo entre as pessoas - recebendo alguns empurrões e xingamentos por isso - para enfim chegar ao lado de fora da casa de fraternidade onde está acontecendo a festa, há alguns universitários espalhados pelo jardim, casais jogados na grama quase se comendo e poucos apenas bebendo e fumando com uma vibe mais tranquila do que as pessoas dentro da casa.

Tiro meu celular da barra da saia que visto e logo digito o número de Addison. Não demora mais do que dois toques para ela atender.

– Onde você está? – Questiono levemente irritada

Addison quem havia tido a brilhante ideia de vir até essa festa de fraternidade e de acordo com ela eu fui a primeira opção de acompanhante que surgiu em sua cabeça. Havíamos combinado de nos encontrarmos à frente da festa à 1 hora atrás e até agora não tinha visto nem sua sombra

Break my heart againWhere stories live. Discover now