Desde criança, Lhong sempre foi solitário. Crescendo em um ambiente sem amor, Lhong foi obrigado a aprender a viver sozinho, contando somente com o auxílio financeiro de sua rica família. Por sempre ficar sozinho, Lhong sempre teve dificuldades em f...
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A luz do sol majestoso iluminava uma rua especial de Paris, onde dois jovens bonitos e apaixonados estavam terminando de tomar café da manhã em uma confeitaria que ficava na mesma rua.
"Você tem certeza disso, Phi Tum?", perguntou Tar.
"Claro que sim. Você pode por favor não pensar nisso? O táxi já está quase aqui"
Tar assentiu com a cabeça. A realidade é que ele estava muito preocupado com os que seus pais iriam pensar deles. Não há muito tempo atrás, seu irmão mais velho, Phi Tum, beijou-o descontroladamente em um importante jantar da família deles, e dois dias depois, ele apareceu com passagem já compradas para a Europa.
Seus pais estavam tão nervosos e surpresos com o ocorrido, que também desapareceram. Então, para melhorar o ânimo do seu irmão mais novo, Tum planejou uma viagem romântica para a Cidade do Amor - mesmo que aquele não seja o momento mais apropriado para aquilo - mas o fato é que nenhum deles quer encarar seus pais ainda.
Além disso, faz muito tempo que Tum quer sair em uma viagem romântica com seu irmão mais novo - que também é sua esposa - então ele não iria desperdiçar essa oportunidade. Desde que Tar conversou honestamente com a pessoa que arruinou sua vida, ele estava sorrindo mais, e Tum só queria fazê-lo feliz pelo resto da vida dele.
Mesmo hesitando, Tar entrou no táxi que foi até a Gare de L'Est, onde o mais velho teve a satisfação de ver os olhos escuros do mais novo se arregalarem quando os vagões azuis e brancos do luxuoso Expresso do Oriente pararam com um sibilo longo e pronunciado. Alguns homens e mulheres de libré saíram de dentro dele e começaram a ajudar os passageiros a espera com sua bagagem.
"Eu vou levar isso para você", disse Phi Tum, pegando a mala de Tar, e beijando-o na bochecha.
Então, o mais velho que tinha ombros firmes e braços musculosos, apromou os ombros e se preparou para carregar as malas até o trem.
"Phi Tum, esse não é o trabalho deles?", disse Nong Tar ao encarar os dois carregadores que estavam bem vestidos.
"Hum-hum", retrucou Tum, entregando as malas aos dois homens que a levaram para o local adequado. Segundos depois, uma mulher vestida tão elegante quanto os dois homens, os cumprimentou educadamente e os levou até o carro-dormitório ricamente detalhado. O carpete de veludo, os revestimentos em mogno, os corrimãos e acessórios ornadamente chiques.
Eles chegaram à cabine que lhe foram atribuídas, no canto ao final do corredor do carro-dormitório. Fiel a própria palavra, Tum tinha adquirido a opção mais sofisticada disponível, uma suíte imensa com uma sala de estar na frente. Entre os dois cômodos, um pequeno banheiro com chuveiro, cercado por paredes de vidros. Paredes de jacarandá laqueado e mobila turca conferiam ao ambiente inteiro uma sensação de requinte.
