Desde criança, Lhong sempre foi solitário. Crescendo em um ambiente sem amor, Lhong foi obrigado a aprender a viver sozinho, contando somente com o auxílio financeiro de sua rica família. Por sempre ficar sozinho, Lhong sempre teve dificuldades em f...
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O sol vespertino penetrava pelas janelas abertas, lançava um brilho cálido nas mãos entrelaçadas de dois irmãos aflitos, ansiosos, com pavor queimando em seus corações, enquanto aguardavam seus pais que estavam berrando um com o outro na sala ao lado.
"Me perdoa por isso...", murmurou Song, apertando a mão do irmão mais forte, como se ele estivesse verificando se a pessoa amada ainda estava ao seu lado.
Nuclear nada disse, ele apenas suspirou profundamente. Em sua mente, imagens nítidas do que tinha acontecido ainda rondavam, como se fosse um filme passando em sua cabeça. Se lembrava de ter empurrado abruptamente seu irmão mais velho quando os neurônios alcançaram seu cérebro, separando do beijo dele.
Os olhos ônix de Song indicava claramente que ele estava arrependido do que fez, mas era tarde demais. Nuclear saiu correndo atrás de Arisana — que presenciou tudo e marchou com raiva para fora do restaurante. Infelizmente, ele não conseguiu alcançar a garota que entrará um taxi, mas seus olhos fixaram no celular perto do ouvido da jovem e no movimento raivoso de seus lábios, como se ela tivesse contando algum importante para alguém.
Apesar de Nuclear não ter certeza absoluta de que Arisana estava expondo o segredo deles, ele sentiu uma pontada no coração. À medida que o taxi se afastava, o coração de Nuclear se contorcia, e uma pequena lagrima surgiu em seus olhos.
Ele estava com raiva. Não sabia totalmente do quê. Talvez do irmão por ter se perdido pelos seus ciúmes e o ter beijado em público, na frente de Ariana, ou seria raiva de si mesmo, por ter respondido ao beijo do irmão? No fundo, Nuclear sabia que ele também tinha culpa. O Nong podia simplesmente ter empurrado o irmão dele com força assim que seus lábios se grudaram, mas ele não fez isso. O beijou durou segundos o suficiente, com paixão intensa, até eles perceberem o que tinham feito.
Não teria como desfazer isso. Então, eles teriam que encarar as consequências de seus atos. Nuclear voltou ao restaurante, encarou o irmão com olhos sombrios, pagou a comida que eles nem sequer comeram um pouco, e foi para fora do restaurante com paços calmos.
Song o seguiu, e assim que estava perto o suficiente do irmão, ele o puxou para seus abraços, "Me desculpe... Me desculpe..."
Fora a primeira vez em muito tempo que ele vira seu irmão tão nervoso daquela maneira. Os ombros largos e músculos fortes, tremendo. Os olhos marejando, e sua voz soluçante, "Eu... Eu... Não sei por que agi daquela maneira... Me Desculpe, Nong Nuclear... Phi realmente..."
