Capítulo 21

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- Eu e meu pai gostavamos de ficar sentados na parte de trás de casa olhando a floresta. Tinha vez que falávamos sobre tudo sem ficar um minuto sequer calados, já outras vezes aquele silêncio confortável reinava. – Comentei sorrindo com a lembrança. – Minha mãe ria de nós falando que não entendia esse comportamento nosso, eu a acompanhava dizendo que também não. Mas eu amava, era um momento de desacelerar e apreciar o que estava ao nosso redor.

- Eu me sinto assim quando vou caçar, sempre gostei dos barulhos e cheiros da floresta. Claro que agora tem mortos-vivos por toda parte, mas, mesmo assim ainda é um dos meus momentos preferidos. – O caçador disse baixo e sua voz rouca perto do meu ouvido causou arrepios por todo meu corpo. Me virei para ficarmos de frente e encarei seu olhos, passando meus braços por seu pescoço.

- Um dos seus momentos preferidos? Fiquei curiosa agora, quais são os outros? - Passei minha mão devagar no cabelo de Daryl olhando-o com expectativa.

- Vai ficar curiosa porque não vou te contar. - Soltei todo o ar dos pulmões descontente, cruzei os braços fazendo um bico indignado por não ter minha resposta. Daryl riu e depositou um beijo com uma mordida em meus lábios, não aguentei desmanchando a pose, encantada por sua risada. - Talvez algum dia.

- Eu vou cobrar ouviu caçador. Vem, vamos sentar. - Puxei-o para o colchão de modo que ainda podemos observar lá fora. - Eu trouxe chocolate para nós. – Sorri tirando a embalagem da bolsa.

- Você dividindo chocolate comigo? Devo ser muito importante mesmo. – Brincou sorrindo divertido.

- É um idiota isso sim, não vou mais te dar, só por causa dessa brincadeirinha. – Escondi o doce debaixo da blusa e me afastei para ele não conseguir pegar.

- Ah mais não vai mesmo. – Daryl avançou em cima de mim tentando pegar, soltei um gritinho surpreso e depois cai na gargalhada tentando me soltar. Fui agarrada e puxada para o meio de suas pernas, ele conseguiu pegar e tive que me render.

- Ok eu desisto você ganhou. – Suspirei derrotada e fiquei quieta, quando o caçador trouxe a mão para perto de mim achando que tinha vencido avancei nela, recuperando meu chocolate e soltando aquelas risadas malignas de desenhos.

Quebrei um pedaço e levei a boca de Daryl, deixando-o todo envergonhado. Dei um beijo em seu pescoço achando fofa sua reação e comi um também.

- A primeira vez que eu te vi saindo da mata lá na pedreira, não poderia imaginar que chegaríamos nesse momento. O grande e temido Daryl Dixon todo carinhoso. – Olhei em seus olhos azuis com graça, ele me apertou mais rosnando.– Gosto do seu jeito forte de ser, mas também gosto do seu jeito gentil como agora.

Foi natural o beijo acontecer, começamos com calma, explorei sua boca apreciando a maciez de seus lábios, Daryl me deitou ficando por cima, o beijo foi ganhando intensidade e a luxúria crescendo. Infiltrei minhas mãos em sua camisa sentindo sua pele quente e seus músculos contraindo. Me senti ficar úmida só de imaginar poder saborear e morder seu peitoral e abdômen.

O caçador apertou minha coxa e puxou a gola da blusa, descendo sua boca para meus seios ainda cobertos pela peça íntima, lambeu e chupou entre eles, me fazendo contorcer. Empurrei seu peito me sentando, levei as mãos até a barra da blusa e puxei tirando pela cabeça. Joguei-a para um lado qualquer, só me importando com o olhar cheio de fome que Daryl me lançava. Ele repetiu meu ato, então realizei meu desejo, comecei beijando e saboreando seu pescoço, descendo para o peito e maltratando-o com mordidas e chupões. Passei minhas unhas por sua barriga e o caçador não aguento mais, segurou meu cabelo e trouxe minha boca para sua de forma dura, apertei seu braço e nuca chegando mais perto.

Daryl arrancou meu sutiã e deitei fazendo meus cabelos ruivos se espalharem pelo colchão. Ele ficou olhando por alguns segundos e começou a acariciar minha barriga até alcançar meus seios, o atrito de sua mão áspera e calejada me fez gemer alto. Essa área era bem sensível e quando o caçador chupou forte o bico e apertou o outro, quase tive um orgasmo, segurei seus cabelos castanhos entre os dedos e não contive meus gemidos, que pareciam incentivar Daryl. O mesmo dava pequenas mordidas e lambidas por todo meu peito, dando atenção aos dois.

Alvorecer - Daryl Dixon | TWDWo Geschichten leben. Entdecke jetzt