Fifth Night

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   O braço de Sooyoung estava enrolado na cintura de Jiwoo, era estranho estar tão próxima. O cheiro de morango dos cabelos dela eram parte de seu dia, a apertou um pouco mais e pensou se um dia elas iriam ter algo sério, estava cansada de toda a negação e disfarce. Porém valia a pena, ela sempre estava lá, de seu jeito distante fisicamente porém estava lá, quando ficava frustrada com alguma matéria Jiwoo a escutava falar horas e horas até uma nova ideia, era sua grande companheira. Desde que chegaram na casa Sooyoung sabia que alguma coisa tinha acontecido, ela agia estranho, sumia e aparecia o tempo inteiro. O pior eram as demostração de afeição que viam do nada, além de toda a preocupação com tentar entender o que estava acontecendo ela estava sempre confusa quanto a sua colega de quarto. 

Jungeun dormia como uma pedra então não havia preocupação sobre fazer barulho e Jiwoo mesmo que acordasse não levantaria junto, ela sempre observava Ha se vestir e voltava a dormir, um hábito extremamente doméstico que as vezes assustava a mesma. Sooyoung soltou levemente o corpo de Jiwoo e foi em direção as suas roupas pensando no que tinha que fazer, ir até o quarto no fim corredor. Olhou em seu relógio e era cedo o suficiente para ela ser a única acordada. Não sabia dizer o porquê mas sentia que precisa estar a só para poder fazer aquilo. Se vestiu básico apenas uma camisa um pouco mais descente da que usava para dormir e manteve a bermuda de seu pijama. Pegou o celular e por fim abriu a porta. No processo percebeu que Jinsoul estava na cama com Jungeun.

Podia não ser nada, podia ser um quarto de tortura, podiam ter muito ratos como Jiwoo disse, mas não importava o risco precisava ver por si mesma, sua curiosidade era grande demais. A batida de seu coração acelerava gradualmente com a proximidade com tomava do quarto. Virou a maçaneta e escutou o clique que precisava para confirmar que a porta estava aberta. A luz da janela iluminava o quarto e era perceptível pela fresta que Ha usava para espiar. Um arrepio corria por seu corpo antes mesmo de abri-la por completo. Uma cama estava no canto e nada de fora do normal chamou sua atenção, uma grande prateleira com bonecas e alguns animais de pelúcia. Alguns tipos de reportagens grudadas na parede foram o que chamaram sua atenção. Se aproximou e leu umas das manchetes que não estavam manchadas por mofo ou desgastadas demais para serem lidas, praticamente todas que pôde ler eram sobre assassinatos, um arrepio cruzou sua espinha.

– Okay, um pouco estranho. – Seu olhar correu para o outro lado do quarto.

Um armário e com mais coisas ordinárias, nada fora do comum para um quarto, algumas fotos estavam encima de uma estante ao canto, pareciam fotografias de família. Sooyoung as segurou e examinou cuidadosamente cada uma delas, era difícil identificar de quem seria o quarto por elas, pensou que provavelmente uma mulher pela quantidade da coisas femininas em certas partes. Era estranho, aquela era o único quarto decorado, era como se o tivessem mudado cada parte daquela casa para uma reforma exceto o quarto em que ela pisava. Pegou uma segunda fotografia e precisou de alguns segundos para processar o que estava diante de seus olhos. A foto era composta de apenas uma moça, usava roupas pretas elegantes e um semblante um tanto intimidador, entretanto seu olhar não era o que causava um arrepio na espinha de Sooyoung e sim o fato do rosto ser igual ao de Chaewon, cada detalhe que consistia naquela foto era de Park Chaewon.

Sua mente começou a pensar no que podia significar de imediato. Teria Chaewon alguma relação com a família que morava ali? Por que mais seriam tão iguias? E mais importante quem era a pessoa na foto que segurava? Olhou dentro das gavetas na procura de alguma pistas sobre a pessoa, nome, sobrenome, qualquer coisa. Apenas achou mais jornais, e outra foto de família. Boa parte dos rostos marcados por riscos violentos que rasgavam a fotografia. Não parecia um bom sinal, seria ela a assassina? Seria ela a prima que tanto era citada pelo autor do diário? Sooyoung precisava voltar a ler, precisa ficar sozinha para processar bem tudo aqui. Sua mente aspirante a jornalista não deixaria lhe distrair por escolha.

The Deadly Side Of JiwooWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu