Vendida Para um Muçulmano

Desculpas

Marlon Rick....

Dá pra acreditar aquela folgada chamou um amiga sem minha permissão pra ficar por uns dias aqui na minha casa? mas por que ela faria isso? pra que ela teria precisão de ter uma companhia se tem a mim o seu marido? a não ser que... Ahh! agora eu entendi tudo ela chamou essa amiga porque o clima entre nós dois nessa casa estava começando a esquentar ela faz tudo isso pra não querer ficar perto de mim. Pff! se ela pensa que eu vou deixar barato está muito enganada.

Você quer jogar Candice? que assim seja que os jogos comecem.

E quanto eu termino de voar em meus pensamentos meu telefone toca e eu atendo, era o Francisco.

- Sim? - Eu pergunto em um tom de voz baixo e sério.

- Como tem ido cachinhos? - Ele pergunta em um tom humorado.

- Você me ligou só pra isso? vou desligar - Eu falo vagarosamente e quando eu ia desligar ele fala.

- Não, não! puxa eu sou seu irmão se eu quisesse mesmo saber com você está não me diria? - Ele fala em um tom dramático.

- Tem ou não algo importante pra me dizer?  - Eu pergunto interrogativo.

- Nossos pais querem você de volta - Ele fala em um tom sincero.

- Nossos pais ou só minha mãe e você? - Eu pergunto ironicamente.

- Não faz assim Marlon, já se passaram 1 semana desde daquela noite o baba aceitou suas desculpas - Respondia Francisco.

- Desculpas? isso é uma piada? foi ele quem me acusou eu não fiz nada e nem pedi desculpas a ele - Eu falo em um tom firme.

- Você sabe que o baba é orgulho não sabe? é melhor deixar deixar do jeito que ele acha que está certo - Falava Francisco submisso.

- E você sabe que eu também sou orgulhoso - Eu falo seriamente.

- Já ouviu o ditado brasileiro de não mexer na onça com vara curta? deixa o baba em paz e volta logo pra casa - Insistia Francisco.

- Não volto Francisco, tô cansando de ficar sempre baixando a cabeça e dizendo "sim senhor" pra tudo que o pai diz - Eu falo revoltado.

- Marlon... - Interrompido.

- Era só isso que você tinha pra falar Francisco? - Eu pergunto impaciente.

- Era... - E assim que ele terminou eu disse.

- Então Tchau! - Eu ia desligar quando ele disse.

- De qualquer forma o baba é nosso pai o seu pai Marlon e somos uma família.

Não esquece disso, tá? - Falava o Francisco em um ttom baixo e calmo.

- Tchau Francisco - Eu respondo e em seguida desligo.

Fiquei tão irritado que fui até o quarto me troquei e fui embora de moto.

Foi a coisa mais impulsiva que fiz.

Candice Perry....

Eu e Verônica fomos até o Jardim e tomamos um belo e gostoso banho de piscina e nos divertimos e já fazia tanto tempo eu não me divertia tanto, eu nem sabia mais o que era isso.

Verônica e Joyce eram as minhas amigas mais sinceras e nos conhecemos no jardim da escola, por eu ser rica tinha outras amigas aquelas mais velhas lembram? elas só eram minhas amigas por causa do meu dinheiro nunca gostaram de mim de verdade já Vê e Joyce eram as melhores!

Elas gostavam realmente de mim e não do meu dinheiro, Joyce era rica mas Vê era mais humilde os pais dela eram divorciados e quando erámos crianças ela fugia pra minha casa e se escondia no meu guarda-roupa ou debaixo da minha cama quando os pais dela brigavam. Enquanto a Joyce sempre foi a mais certinha dentre nós duas e a mais ajuizada também.

Eu queria que ela estivesse comigo aqui também.. mas como ela tá muito preocupada com os estudos coisa que eu também deveria estar, ela não pôde vim mas Vê é legal.

Tirando o fato dela ser meio doidinha ela tem suas qualidades como não se importar muito com a opinião dos outros e viver do jeito que ela quiser.

Joyce e Verônica não são só apenas amigas, elas são minha motivação.

Depois de tomarmos banho de piscina resolvemos sentar e tomar um pouco de banho de sol.

- Amiga, esse lugar é realmente o paraíso - Falava Verônica relaxada.

- Pelo menos o grosseirão tem bom gosto - Eu falo em um tom esnobe.

- Posso te perguntar uma coisa Candice? - Pergunta Vê.

- Manda  - Eu falo colocando meus óculos de sol.

- Você gosta do  Marlon? - Ela pergunta olhando diretamente pra mim e em seguida eu dou uma risada curta.

- Isso é uma pegunta? - Eu falo dando algumas risadas.

- É sério Candice.

Você ama o Marlon? 

Marlon Rick....

Fui até a casa do Francisco de Moto e descendo de lá fui até a porta da casa dele e quando eu ia bater quem abriu foi o meu pai e nos ficamos nos encarando por longos minutos sem dizer uma sequer palavra.

- Baba - Eu falo quebrando o silêncio.

- Sim? - Ele pergunta friamente.

- Eu... - Eu  falo tentando romper o meu orgulho por mais difícil que estava ergui minha cabeça e olhei meu pai de cima e disse.

- Descu... - Interrompido.

Antes mesmo de eu completar a frase meu pai me abraçou firmemente.

- Desculpa meu filho, eu não devia ter duvidado de você - Ele falava chorando e me abraçando.

Eu ainda estava com orgulho e nem sequer retribui o abraço mas ao vê-lo chorar eu...

- Baba! - Eu o abraço firmemente também e choro juntamente come ele.

Minha mãe e Francisco havia chegado quando viu eu e meu pai abraçados e então paramos de nos abraçar imediatamente e eu um sorriso apareceu em meu rosto e meus rosto estava completamente encharcado de lágrimas.

- Eu te perdoo - Eu falo com um sorriso no rosto e meu dá um gargalhada.

- Meu filho! - E ele me abraça novamente e faz um movimento com a mão chamando minha mãe e meu irmão pra perto de nós e assim todos nós ficamos abraçados.

Foi um dos dias mais felizes da minha vida e pra ter ficado melhor queria que Candice tivesse participado desse abraço coletivo.

Será que um dia ainda vou poder te abraçar, Candice?