Estado de Choque

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Candice Perry....

O dia amanheceu e eu acordei com o maravilhoso e relaxante barulho do mar, e eu dormi incrivelmente bem! Foi a melhor noite de sono que eu tive talvez porque eu não dormi ao lado daquele grosseirão. Por que eu ainda pergunto? Tá na cara que sim. Acordo vou até o banheiro tomo um banho quente e gostoso escovo os dentes e me olho no espelho e logo lembro que a minha "amiga" virá hoje.

"Hoje é o meu dia". Eu dizia sorrindo para o espelho.

Começo a me empolgar e vou até a sala enorme de estar e nela tem uma TV enorme! Acho que de 90 polegadas e nela conecto com o bluetooh no meu celular e coloco música bem alta e começo a dançar pela casa e parece que incomodei certas pessoas...

- O que está fazendo? - Perguntava o grosseirão descendo as escadas e andando lentamente na minha direção.

- O quê?

- Eu perguntei o que... - Interrompido.

- Não estou ouvindo nada, música tá muito alta! - Eu falo praticamente gritando e ele não diz nada apenas abaixa a cabeça dando um sorriso de canto.

- Desculpa - Eu falo e começo a dançar novamente enquanto ele me observa atentamente.

- Vai ficar só olhando? - Eu pergunto e ele nada diz.

- Ah, claro você é muito certinho pra dançar não é? - Eu falo provocando.

- Esse tipo de música não é muito adequado - Ele fala seriamente.

- Ah! Qual é Marlon é só uma música - Eu falo animada mas ele não se convence e se mantém sério.

- Entendi, ok... - Eu falo e em seguida vou até ele e ele se afasta.

- Não eu... - Interrompido.

- Vê se esquece essas tradições por pelo menos 1 minuto - Eu falo puxando ele pelo braço mas ele resiste.

- Não posso - Ele fala e em seguida ia se retirar até que eu pego na mão dele.

- Por favor, por mim - Eu falo e ele me olhou profundamente até que se deixou levar.

Começamos a dançar e nos divertir apesar dele não saber dançar muito bem, tá vou ser sincera ele nem sequer se mexia.

- Marlon, anda se mexe! - Eu falo animada.

- Eu não sei dançar - Ele fala baixo e um pouco vermelho.

- E nem precisa saber - Eu falo motivada.

- O quê? - Ele pergunta confuso.

- Só tem que sentir a música e se movimentar com o ritmo dela - Eu falo dançando e pulando.

- Sentir? - Ele pergunta.

- É! Deixa eu te mostrar - E quando eu ia em direção a ele eu escorrego e fecho os olhos porque provavelmente ia me dá de cara no chão.

Mas ainda de olhos fechados eu escuto uma voz...

- Candice

E quando abro os olhos vejo que havia caído em cima do grosseirão e nossos rostos estavam tão perto e eu podia olhar todos os detalhes do seu rosto que nem havia reparado antes e...

"O desgraçado até que é bonito!" Gritava eu em meus pensamentos.

- Você está bem? - Ele perguntava olhando em meus olhos.

Eu não sabia o que dizer naquela hora meu coração estava acelerado e a minha cabeça estava confusa e eu nem conseguia falar.

"Mas que droga está acontecendo comigo? Fala alguma coisa Candice".

- Você se machucou? - Ele pergunta atenciosamente.

Para de me fazer perguntas não está vendo que eu estou em estado de choque?!
Como eu naquele momento não podia falar resolvi me movimentar só que foi o pior erro da minha vida.

- Ahh... C-Candice - Ele falava tremendo e gaguejando nas palavras.

- O quê? - Eu pergunto e finalmente conseguir falar.

- Não se move muito tá? - Ele pede.

- Por quê? - Eu pergunto confusa.

- B-Bom... - Interrompido.

Eu havia me mexido de novo quando pela a cara dele eu me toquei eu havia caído entre as pernas dele que durante o impacto me seguraram e assim aquela parte dele e a minha....

- Oh! Desculpa, eu não sabia - Eu falo ficando vermelha.

- Sem problemas - Ele fala respirando fundo.

- Tá, então o que vamos fazer? - Eu pergunto.

- Hã? - Ele pergunta confuso.

- Eu quero sair daqui tá? Se você não notou eu tenho coisas mais importantes pra fazer - Eu falo seriamente.

- Ok, tenta se levantar devagar e com cuidado - Ele fala calmamente.

- Consegue fazer isso? - Ele pergunta.

- Claro que eu consigo! Tá achando o que que eu sou tão inútil assim que não consigo nem me levantar de cima de um homem? - Eu falo irritada.

- Beleza, então saí - Ele fala.

Então eu primeiro levanto os meus braços tirando os de cima dele e ficando praticamente sentada nele, mas pela pressão que eu fiz na hora de me levantar começou acordar o negócio dele.

- Ei! Controla o seu amigo aí - Eu falo ficando um pouco tímida.

- Não é tão fácil assim. Se levanta devagar se não quiser ter uma "visitinha" dele - Ele fala com um sorriso maléfico na cara.

Ahh! Todos os homens iguais como sempre parecem animais. Então eu comecei a levantar o meu quadril bem devagar até me tirar completamente dele e finalmente ficar de pé.

- Finalmente, ar puro! - Eu falo aliviada e ele se levanta em seguida.

- O que tem haver ar com você ficar em cima de mim? - Ele pergunta.

- Tem haver que eu fui obrigada a dividir o meu ar com você. Imagina o mesmo ar que entrou pelas suas narinas peludas e melequetas entrar pela minha narina limpa e peladinha? - Eu falo vaidosa.

- Você dividiu outra coisa bem mais específica e se preocupa com o ar que dividimos? - Ele pergunta com um sorriso no rosto.

- Claro - Eu falo cruzo os braços.

- Você é uma figura - Ele fala ironicamente e em seguida vai embora subindo as escadas.

Agrh! Como ele me irrita.

Mas será que irrita mesmo?
O que eu senti naquela hora... Melhor eu parar de pensar nessas bobagens eu tenho um profundo ódio por esse sujeito e não vou perdoá-lo nunca.

Nem ele nem o pai, eu vou acabar com esse casamento espere só.

Vendida Para um MuçulmanoWhere stories live. Discover now