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Pov Betty Cooper

Capítulo 25: sonhos perturbadores II

Continuação do sonho:

Tentei me mexer mas meu corpo não obedecia aos meu comandos, era como se eu estivesse congelada no tempo.

Minha voz estava falha,meu corpo não se movia e eu não fazia ideia de como tinha chegado até alí.

Brett: Liz, que bom que acordou, achei que tinha te dado remédio de mais. Tenho que dar graças que você não morreu.— eu não me movia mas sentia cada parte do meu corpo, e senti suas mãos taterem por minhas coxas.

B: me deixa...ir...— minha voz estava falha mas tenho certeza que fui ouvida.

Brett: sabe Liz, desde que eu te conheci eu fiquei encantado por você, você tinha 12 anos mas já tinha um corpo tão belo. — suas mãos imundas subiram por minha perna até meus quadris. — vejamos bem, sua irmã tem 16 , mas eu sinto muito mais desejo por você, uma garotinha de 14 anos.

B: eu...te...ode-io.— depois disso só consegui chorar.

Suas mãos passaram por todo meu corpo, meu vestido foi retirado com tanta lentidão, como se ele tivesse prazer em me torturar.

Ele também tirou as suas roupas e a minha Ligier rosa bebê. Eu estava nua, exposta e assustada.

Eu chorei.

Chorei ao sentir sua língua percorrer por sobre meu estômago, seios e pescoço.

Chorei quando ele me beijou e conduziu minha mão por todo seu corpo imundo.

Eu já estava ciente do que iria acontecer.

Mas eu ainda rezava para que de alguma forma não acontecesse, eu pedia em pensamentos para que tudo fosse um pesadelo e que eu acordasse naquele instante.

Mas não era um pesadelo , e eu tive a certeza disso quando senti a dor entre as minhas pernas.

Eu gritei, com todas as minhas forças.

B: me larga... sai de cima de mim...para, por favor... Brett para.— era inútil, minha voz não saia.

Ele tirou a única coisa que ainda era minha.

Ele roubou a minha virgindade.

( Na: O sonho (pesadelo)
acabou aqui, só pra vcs
não se perderem mesmo)

Levantei num pulo, eu não sabia onde estava até ver o rosto de Jughead, ele estava tentando me acalmar,mas eu me encolhi no cantinho da cama e voltei a chorar.

J: ei, tá tudo bem. Foi só um pesadelo — não. Infelizmente não foi só um pesadelo.

B: eu preciso ficar só.— me levantei e me tranquei no banheiro.

Então eu chorei, eu só sabia fazer isso, era uma fraca, eu tinha consciência disso. Sempre fui fraca.

Me olhei no espelho , que ficava acima da pia e apoiei minhas mãos na mesma.

Era errado, eu sabia que era, mas era a única forma de amenizar a dor.

Abri o armário que ficava embaixo da pia e tirei uma lâmina de lá. Era um lâmina pequena, daquelas que você põe no barbeador. Mas servia.

Arregacei as mangas do pijama e me sentei no chão.

Passei a lâmina por meu pulso e vi a primeira linha de sangue escorrendo.

E então fiz a segunda, terceira , quarta. Mas não tive tempo de fazer o quinto corte.

J: Betty abre a porta.— eu não ia abrir, não mesmo!

B: eu tô bem,vai dormir.

J: Betty...— ele grunhiu.

B: não quero conversar, vai dormir.— eu não podia deixar que ele me visse daquela maneira.

J: Betty eu espero que você esteja vestida porque se não abrir em 3 segundos eu prometo que eu derrubo a porta.— é óbvio que eu não abriria, e é óbvio que ele não iria arrombar a porta do banheiro.

B: Jughead, eu só não quero conv— minha fala parou quando a porta do banheiro foi aberta.

Eu ainda estava sentada no chão,com uma lâmina na mão e um braço sangrando.

J: meu Deus Betty, oq você tá fazendo.— ele arrancou a lâmina que estava em minha mão e depois me pegou no colo.

B: eu posso andar.

J: eu creio que não. Você não pode se quer racionar quem dirá andar...

Oi xenteh

Eu fiquei com o coração partido só de escrever isso.

Se você passou por algo parecido , não se cale.

Comentem e votem bastante

Beijinhos de luz da tia Thay 🥰✨



Não revisado!!





𝕋𝕙𝕖 𝕗𝕣𝕚𝕖𝕟𝕕 𝕠𝕗 𝕥𝕙𝕖 𝕟𝕚𝕘𝕙𝕥𝕞𝕒𝕣𝕖  - 𝐵𝑢𝑔ℎ𝑒𝑎𝑑 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora