Noah é o típico fuck boy, ele não se importa com nada além de seu ego inflado e suas próprias palavras maldosas que atravessam todos em seu caminho como adagas afiadas, ou pelo menos ele era, até Angel aparecer. Quem diria que o garoto problema pode...
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Sabia que na vida, um ser humano passa em média 8 anos em filas de espera?
Eu definitivamente não sou um desses seres humanos, apesar de Noah não parecer se importar muito em ficar ali parado na fila de um café por horas e horas
O lugar estava realmente cheio, e conforme andávamos por aí eu ficava mais curiosa para saber aonde Noah queria me levar antes da festa
Passamos cerca de vinte minutos caminhando enquanto conversávamos sobre nossos sonhos futuros e como seria bom fazermos faculdade juntos, morando próximos e fornecendo suporte um para o outro
Quando paramos em frente ao um museu eu fiquei completamente surpresa por dois principais motivos: primeiro que eu nunca havia ido a um museu na vida, e segundo porque era ainda maior do que nas fotos e lembrava vagamente um templo grego, com pilares de mármore brancos e escadarias
Não era o maior museu da região mas era simplesmente perfeito
- E é aqui que nós vamos passar a nossa tarde - Noah disse me puxando pela mão em direção à entrada - Anjo, esse lugar é perfeito, tem de tudo um pouco e a máquina de sorvete é impecável
Eu sorri largamente, acompanhando seus passos apressados
- E sabe o que mais? - Ele perguntou animado, quase que em um sussurro no meu ouvido - Nós podemos fazer qualquer coisa desde que consigamos correr dos guardas
Me perguntei exatamente quando ele descobriu isso, mas não cortaria o seu entusiasmo tão fácil assim
- Uhh, o que está pensando em fazer hur? - Perguntei, sabendo exatamente o que viria a seguir
- Aí está o ponto - ele apontou para mim - Eu não faço ideia
Eu pensei por alguns instantes até que uma ideia brilhante me viesse a cabeça
- Nesse museu, recentemente foi colocado uma coroa hur? - Perguntei, fitando as paredes desbotadas. Ele abriu o seu sorriso mais sapeca na minha direção
Nos aproximamos da entrada, aonde a mulher de cabelos loiros e um crachá pendurado no pescoço recebia os visitantes. Tateei a bolsa e fiz a minha maior cena de que havia acidentalmente esquecido nossas identidades
Não foi difícil entrar no museu com nomes falsos. Éramos Edward e Bella, a critério da escolha de Noah, que estava lendo crepúsculo no metrô.
Não diria que foi minha melhor atuação mas deu para o gasto
Andamos pelos corredores e tiramos muitas e muitas fotos, inclusive com a ajuda de uma senhora e sua filha que analisavam os quadros. Tudo estava calmo
Calmo demais
- Amor - Noah chamou cutucando o meu braço, e todos os pelos do meu corpo se arrepiaram. Olhei na direção que ele apontava para uma placa
