CAPÍTULO 52

9.5K 970 152
                                    

AMARE BETTENCOURT

Nos beijávamos com amor, andando pela casa na qual eu nem conhecia. Matthew que me guiava, enquanto me segurava em seus braços, beijando minha boca e apertando minha bunda.

Ele logo me pensou contra a parede de um corredor, olhando para meu corpo e depois para mim, sorrindo.

— Você está tão gostoso assim, sabia? — Falou, erguendo meu vestido e puxando minha cueca box para baixo, me pondo no chão e a tirando por completo, voltando a me beijar deliciosamente. — Você tem que usar vestidos mais vezes... — sussurrou ao meu ouvido, me fazendo ri, o puxando para beijá-lo.

— E posso saber o motivo? — Provoco, risonho. Ele sorriu malicioso, desabotoando o primeiro botão e puxando o tecido de uma vez, fazendo os outros botões arrebentarem e eu ficar completamente nu.

— Por ser bem mais fácil de tirar. — Ditou, me erguendo novamente nos braços e entrando em um quarto. Olho em volta, vendo que ele havia lembrado até desse detalhe, de decorar o quarto com pétalas de rosas e velas perfumadas. Tudo estava tão lindo e a varanda era enorme, mostrando a paisagem linda da cidade lá fora, enquanto nos amávamos aqui dentro.

Caio deitado na espaçosa cama, vendo Matthew tirar a camisa, a desabotoando sem pressa, me encarando fixamente, o que estava me excitando só em vê-lo.

Me sento na cama, o puxando pelo cinto da calça, e começando a desabotoá-la, a puxando para baixo juntamente com a cueca. Olho para Matthew, que sorria de modo sugestivo. Mesmo envergonhado, pego em seu pau, o masturbando devagar à princípio, mas logo o coloco em minha boca, o máximo que consigo, o chupando da melhor maneira que eu conseguia.

Matthew gemia rouco, mergulhando seus dedos em meus cabelos, controlando meus movimentos. Passeio minhas mãos por seu peito, na qual Matthew logo a segurou, beijando meus dedos e os chupando.

Em poucos minutos, Matthew me fez parar de chupá-lo, me deitando na cama e subindo sobre mim, me beijando intensamente e se colocando entre minhas pernas, me fazendo sentir seu pau roçando em minha entrada, querendo me invadir.

Matthew me beijava, puxando meus cabelos de leve e marcando meu pescoço com sua boca, chupando, beijando e depositando mordidas.

Arfo, me contorcendo na cama e buscando o máximo por seus toques. Matthew logo afastou ainda mais as minhas pernas, se posicionando entre mim e me penetrando aos poucos. Respiro fundo, fechando meus olhos e gemendo baixinho, sentindo seu comprimento me invadir centímetro por centímetro, até estar totalmente dentro de mim.

— Matthew... — Gemo de prazer, e ele sorriu, prendendo meus pulsos contra o colchão, acima da cabeça, e começando a se mover, entrando e saindo de mim, me arrancando gemidos altos. O puxo para perto de mim, o beijando intensamente, passando minhas mãos por seu pescoço e nuca, descendo por seus ombros e braços. Parecia mentira que um homem como ele olhou justo para mim, que fez tudo isso por mim.

E é com ele que quero acordar abraçado todos os dias.

. . . .

— Bom dia, miniatura. — Matthew falou, aparecendo na cozinha, que demorei bons minutos para achar. Ele veio até mim, sorrindo e beijando minha bochecha.

— Bom dia, noivo. — Brinco, vendo ele sorri largamente.

— O que está fazendo? — Questionou e eu dou de ombros.

— Café da manhã reforçado. Ultimamente ando acordando com o dobro da minha fome... — Insinuo, sorrindo.

— Talvez porque anda se exercitando muito à noite. — Matthew rebateu, o que me fez ri, lhe servindo o café.

— Obrigado por tudo. Ontem foi o dia mais incrível da minha vida. — Falo, sorrindo que nem bobo. Matthew sorriu, pegando minha mão sob a bancada.

— Vai se acostumando. — Ditou, o que me fez ri.

— Eu te amo, amor. — Falo, o beijando. — Mas agora eu preciso ir ao morro.

— Algo em especial?

— Talvez. Você vai para lá agora? — Questiono, torcendo para que a resposta fosse sim.

— Claro. E você? Vai assim? — Questionou, apontando para o roupão de banho que eu usava. — Você e sua mania de sair com roupa de inapropriada para a rua. — ditou e eu estreito o olhar, o encarando.

— Ah, é? E quem foi que rasgou meu vestido ontem à noite? Era fácil de tirar. Só precisava desamarrar o laço e os botões. — Falo e ele suspira, bebericando o café.

— Não tenho paciência. Eu estava querendo aquilo há muito tempo, mas eu me controlei. — Falou, o que me fez ri, batendo de leve em seu ombro.

— Você é um safado, isso sim! Como eu vou sair agora?! — Questiono e ele sorri, me puxando até o quarto e abrindo a porta do closet, revelando boa parte das minhas roupas ali. — Você trouxe minhas roupas?! — Questiono e ele ri, dando de ombros.

— Na verdade, isso foi ideia das suas amigas. É bom que já diminui o trabalho quando nós virmos morar aqui. — O encaro, sorrindo com seu jeito de falar, e de como ele cita o futuro sempre com o "nós".

— Vamos morar aqui? — Questiono e ele me olha.

— Você não gosta?

— Não é isso. É incrível! Eu só fiquei surpreso.

— Foi a primeira vez que dormi nessa casa. — Falou e eu o encaro, mais surpreso ainda.

— Sério? Por quê?

— Não sei... A casa é muito grande. Se eu estivesse sozinho, iria me sentir solitário. — Falou, o que me fez ri, abraçando sua cintura.

— Podemos adotar um cãozinho? — Questiono, o olhando esperançoso.

— Não. — Ditou, sério, o que fez meu sorriso morrer.

— Oh... por que não?

— Porque eu prefiro dois cachorros. — Ditou, rindo, o que me fez revirar os olhos.

— Você é um bobo! Agora vai ter que adotar um gato também!

— Gato? Nem pensar! Não gosto.

— Problema seu, eu amo. — Falo, procurando por uma roupa.

— Vamos conversar muito seriamente sobre isso. — Ditou, o que me fez ri, tirando o roupão e o encarando.

— Tem certeza? — Insinuo, soltando o roupão.

— Bom... que tipo de raça você gosta? — Eu ri, o beijando e finalmente procurando por uma roupa.

— Te digo no caminho. Vamos, eu preciso ir no morro agora.

TENTACION - O dono do Morro (ROMANCE GAY) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora