𝟙𝟘-maniac

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- Dá para parar de me chatear Veronica? Estou tentando estudar!- digo susurando para o professor não escutar, honestamente estava farta de a ouvir.

- Betty, eu só quero saber se você gosta dele, é tão difícil assim?- ela responde tão farta quanto eu.

Atiro minha caneta contra a mesa.

- Eu já falei para você V, eu não sei, eu preciso de pensar!- digo quase gritando.

- Elizabeth, gabinete do diretor,
agora- o professor exclama e Veronica susurra um "desculpa".

O nosso tema de conversa nos últimos dias era o Pea, depois de lhe contar sobre o nosso beijo á cerca de duas semanas ela literalmente pirou. Saiu dizendo que nós éramos perfeitos um para o outro e que não me via com mais ninguém.

Não podia mentir mais, eu estava gostando do Pea e eu não podia fazer nada sobre isso. Talvez mais á tarde contava para V, pelo menos deixo ela se acalmar.

Entro e numa das cadeiras estava o Jughead olhando para o celular.

- Elizabeth- o diretor me acorda de algum tipo de transe e eu entro em sua sala.

- É bom que não volte a acontecer, Betty, você é nossa melhor aluna.- assinto com a cabeça depois de pedir desculpa e saio passando por Jughead que olhou bem no fundo dos meus olhos, e neles eu não via absolutamente nada, apenas um azul esverdeado morto.

- Betânia!- ouço alguém gritar pelo meu nome no fundo do corredor, era Pea.

- Tem algum sítio para ir hoje?- pergunta quando já está suficientemente perto.

- Não tenho- sorrio e continuo a andar até os armários, ele me segue.

- Agora tem, vou te buscar às 20:30h.

Assento e ele dá um beijo na minha bochecha, de seguida continua andando pelo corredor.

[...]

- Eu prometo V- rio depois de prometer que conto tudo para ela quando voltar.

- Tudo, tudo!- ela ri e fala alto em meu ouvido.

- Tudo!- dou um beijo em sua bochecha e entro dentro de casa.

Minha mãe e Hal tinham ido em uma viagem de trabalho que durava dois dias, hoje era o primeiro dia e ela já me tinha ligado umas sete vezes perguntando se eu estava bem e se queria que ela voltasse.

Tomo um banho e depois de me secar, estico meu cabelo fazendo um rabo de cavalo.
Visto uma saia com o padrão de quadrados, uma camiseta bordô justa e curta e umas converse bem confortáveis.

Coloco rímel e um gloss, desço as escadas pegando em minha bolsa e abro a porta, onde Pea me esperava.

Abro a boca em um perfeito "O" assim que vi que ele trazia flores.

- Está brincando comigo Connor?

- Não gostou?- ele pergunta preocupado.

- Eu adorei- coloco as flores em uma jarra com água e depois o abraço.

Ele sorri e entramos dentro do carro.

- Onde a gente vai hoje?- pergunto sorrindo.

- Ver as luzes- ele já me tinha falado que queria me levar a ver as luzes mas nunca me tinha dito onde e como era.

Assinto, mas eu estava confusa e sobretudo muito curiosa.

Em uns vinte minutos chegamos, e ele vem me abrir a porta do carro como um completo cavalheiro.

𝓕𝓸𝓻 𝓸𝓷𝓮 𝓼𝓸𝓷𝓰-𝓫𝓾𝓰𝓱𝓮𝓪𝓭  Where stories live. Discover now