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Ela estava esgotada fisicamente e psicologicamente

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Ela estava esgotada fisicamente e psicologicamente.

E o pior era que não tinha nem a coisa de melhor das hipóteses, sentia que seu fio de animação em vida já tinha se arrebentado sabe-se lá quanto.

Ela andava pelas ruas já escuras devido ao horário, próximo a meia noite, xingando mentalmente sua supervisora que havia feito ela arrumar todas as peças do estoque em ordem de cor e tamanho, e ele não era nem um pouco pequeno.

Ela só desejava chegar logo em casa, tomar um banho relaxante, comer alguma coisa rápida e dormir.

Tudo poderia melhorar, isso é, se não fosse a tempestade que começou a cair.

Tentando não ficar molhada, acabou ficando debaixo do toldo de uma loja mas foi inútil já que um carro passou jogando água para todos os lados.

– Ah qual é! Não pode melhorar nenhum pouquinho? – falou olhando para cima – O que eu fiz para merecer isso?

Sentindo uma coisa peluda passar por suas pernas, ela viu que era um gato de chita. O animal parecia impecável mesmo com a chuva porque seu pêlo não estava molhado.

– De onde você veio? Tá perdido? 

O gato ronronou sob os carinhos que a garota fazia em sua cabeça. O brilho fraco prateado no pescoço do animal chamou a atenção dela, e ao observar bem o que era, notou que era uma chave prateada presa na coleira.

– Por que você está com isso? 

A garota retirou a peça e viu o quão delicada ela era com adornos que lembravam folhas e nelas sete brilhos roxos, pelo tanto que brilhava chutou serem ametistas.

– Onde isso abre? – perguntou ao gato.

Como se fosse a resposta, ele foi para dentro de um beco que surpreendentemente estava seco mesmo com a tempestade caindo. A garota o seguiu estranhando o ambiente até chegar a uma porta no fim do beco.

– Cada vez mais estranho – murmurou.

A chave em sua mão começou a cintilar o mesmo brilho que vinha da fechadura, e isso fez a garota deduzir que era aquela porta que o objeto metalizado em suas mãos abriam.

Com as mãos suando, e ela nem entendia o porquê, colocou a chave na fechadura, respirou fundo antes de girar.

Click.

O ranger das dobradiças ficou mais alto conforme a porta se abria revelando um breu. Quem tinha um bom conhecimento em filmes de terror sabia que não era seguro entrar em locais assim, mas ela não estava nem aí pois a curiosidade falava mais alto.

Assim que entrou no local misterioso, a porta se fechou em um baque atrás de si.

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