25 | Everyone against Charlie

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Candy: Se precisar de companhia, me fala...

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Tom Xavier: Por que bloqueou minha entrada na Route, Charlie Dean?
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Me: Preciso de um favor...

James: NÃO!

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Me: Eu te pago 300 dólares para ficar com o Dodger até eu voltar de viagem. Não vai ser por mais de um dia...

Alec: Fechado, mas eu fico na sua casa.

Me: Fechado!


Alec: Na verdade, não posso

Me: O quê? Por quê?

Alec: Acabaram de me falar para negar qualquer coisa que você me pedir, mas se quiser alguém para conversar, chama qualquer um dos nossos irmãos

Me: É pau mandado do James por acaso?

Me: Alec?

Me: Inferno, me responde! Você tá online!

Alec: Não foi James que me pediu isso.

Alec: Por que você terminou com o Chris?

Alec: Ficou tendo aquelas viagens doidas na sua cabeça?

Alec: Tem que parar de fazer essas coisas consigo mesma...

Me: Vai à merda, Alec.

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James: Nem adianta mandar mensagem pro Frank ou pro Carl

James: Pedi pro pai cancelar sua viagem também.

James: Frank não vai mais te dar nenhum trabalho por fora.

James: Já peguei todos os documentos do Shelby e vou manter eles comigo.

James: Então aproveita o resto dessa sexta e o final de semana inteiro pra pensar.

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Tom Xavier: Charlie, me responda por favor.
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Respirei fundo e guardei meu celular no bolso da calça, tentando ao máximo dissipar todo o estresse e raiva que estava sentindo dos meus irmãos. Dodger latiu e lambeu meu pé. Me sentei no chão novamente e sorri quando ele subiu no meu colo e começou a dar mordidinhas na minha mão.

Dodger me acalmava, e muito. Ele não tinha raça, mas era um dos filhotinhos mais lindos e fofos que eu já vi na vida. No dia que o adotei tinha acabado de ter uma discussão feia com meu pai – o que não era nenhuma novidade –. Fui ao canil e andei cegamente pelas jaulas, estava com tanta raiva na hora que andava automaticamente dando fortes passos no chão. Isso consequentemente fez com que todos os filhotes corressem para longe de mim e alguns até chegaram a chorar.

De menos ele.

Dodger literalmente balançou os rabinhos e até se divertiu com os meus passos raivosos. Eu me agachei em frente à sua jaula e senti todo o peso do dia merda sair de mim.

Era como o Chris, uma brisa calma e serena entre as minhas intensas tempestades.

O nomeei assim pensando em um dos times favoritos dele.

Chris teria amado...

Abracei o filhote e ele lambeu meu queixo, se aconchegando aos meus carinhos. Fiquei assim por um tempo até sentir duras e dolorosas memórias que fizeram meus olhos começarem a arder. Soltei Dodger no chão e levantei rapidamente, tentando pensar em me ocupar com algo.

Entretanto, não havia nada a se fazer e nada que exigia minha atenção. Sem serviço, sem atividades extras... eu estava pela primeira vez sem nada para ocupar minha mente depois de todos esses dias.

Peguei novamente Dodger e subi as escadas até meu quarto. Fechei a porta do cômodo e o coloquei no chão antes de ir para o banheiro e tomar um banho. Tornei o processo ainda mais demorado ao esfregar o shampoo no meu couro cabeludo vagarosamente, tentando fazer com que o movimento me acalmasse.

Obviamente não surtiu efeito.

Ao terminar, hidratei a pele, penteei o cabelo e apenas vesti meu roupão de seda, amarrando a faixa contra minha cintura.

Voltei ao quarto, coloquei meu filhote na cama e deitei do seu lado. Liguei a TV e preguiçosamente comecei a trocar de canais.

Apertei forte o controle em minha mão ao ver o rosto de Chris na televisão.

O universo sempre conspirava contra mim, deveria me odiar.

O nome do filme era Qual seu número e era uma comédia romântica. Já havia o assistido alguns anos atrás, foi antes de toda a grande comoção de Capitão América já que o primeiro filme ainda era bem recente. Evans não estava tão musculoso nesse filme quanto da última vez que o vi, mas tampouco estava menos bonito.

Dodger latiu contra TV e o olhei nada orgulhosa – Garoto mal! – Ele latiu mais uma vez quando começou a passar a cena que Chris cantava e tocava seu violão.

Nem tinha me dado conta que ele poderia fazer isso até agora.

Dodger andou até mim e se aconchegou na minha barriga. Ele simplesmente deu as costas à televisão e ficou me encarando estático.

– Você é o cachorro mais esquisito que eu já vi em toda minha vida. – Olhei novamente para a TV e soltei um longo suspiro.

Meus olhos voltaram a arder e meu coração contorceu em meu peito. A verdade era que agora não tendo nada para ocupar o meu tempo, minha mente começava a se tornar confusa e meus pensamentos sempre pairariam nele. Eu suspeitava que algo do tipo fosse acontecer, mas também esperava que todo esses dias que passaram pudesse tornar as coisas mais fáceis.

Mas não tornaram.

Peguei Dodger no meu colo e me levantei da cama. Desliguei a TV, calcei um par de chinelos e ainda com meu filhote nos braços, saí de casa. Coloquei o pequeno cãozinho cuidadosamente no chão do banco do passageiro e dirigi para o lugar que imaginei nunca ir antes.

Dirigi até a casa de Chris.


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