Primeiro livro da trilogia "Thunder's Daugther"
História completa e sem revisão.
Sinopse:
Anny Martini é apenas uma simples adolescente como qualquer outra, que pensa em apenas estudar para ter um futuro melhor, mas sua vida pode acabar virando do...
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Me viro lentamente para ver quem estava querendo impedir a minha fuga, que era ninguém menos que Uller.
— Para onde você vai, garotinha? — Seguro minha vontade de revirar os olhos, com a sua pergunta. Não era óbvio?
— Vou atrás do Loki. — Respondo a sua pergunta. Então, ele nota a minha mala, para o meu azar.
— Com a sua mala? Está fugindo por acaso?
— Eu só quero ir embora. — Engulo em seco com medo dele me impedir.
— Me dê motivos. — Ele aproxima-se de mim.
— A sua mãe...ela falou coisas horríveis para mim e o Thor não acreditou. — Conto a ele e sinto os meus olhos se encherem de lágrimas.
— Que coisas horríveis? — Pergunta preocupado e aproxima-se ainda mais.
— Que eu sou apenas uma bastarda e que jamais serei aceita na família. — Falo tudo isso a ele, que me puxa para um abraço.
— Eu sei que ela fala coisas que magoam, mas não ligue. Para mim, Lorride, Thor e Loki, você já faz parte da nossa família. — Dou um sorriso e me afasto dele.
— Até que você é legal, apenas quando quer. — Falo rindo.
— Sim, mas não conte para ninguém que nos abraçamos.
— Vai me ajudar? — Questiono receosa.
— Claro que sim, vamos? — Ele pega a minha mala e começamos a andar.
— Será que o carinha do portal vai me deixar ir sem a permissão do Thor?
— Ele nem vai estar lá. — Diz convicto.
— Como você sabe? — Pergunto a ele.
— As vezes eu saio. — Ele diz e dá de ombros. — Mas para chegarmos a tempo lá, seria bom se tivéssemos uma nave.
— Eu tenho. — Ouvimos uma voz feminina e nos viramos para ver quem falou. E lá estava Gamora.
— Você vai me ajudar? — Pergunto com um sorriso em meu rosto.
— Claro, por que não ajudaria? Vamos.
Caminhamos os três lado a lado, saímos do palácio com cuidado para não sermos notado pelos guardas, assim que saímos vejo uma nave e entramos.
— Vão para o portal? — Pergunta ela e se acomoda em uma cadeira, faço o mesmo e Uller também.
— Sim. — Respondo e ela começa a pilotar.
— Por que está fugindo?
— Problemas familiares.
— Sei muito bem como é. — Ela fala. — Mas família é algo muito importante, não devemos desistir tão fácil deles mesmo que não seja do mesmo sangue.