▪︎12. apai... tan nan na nan... nado.

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ㅡ Não, não! ㅡ resmungou consigo mesmo.

Colocou o celular no modo vibratório e o jogou ao lado no sofá.

Não iria atender aquilo.

Só respirar e respirar.

Fechar os olhos e fingir que nada, absolutamente, nada está acontecendo.

Que não disse nada mais cedo.

Que não acabou assumindo em voz alto aquilo que ele tanto quer esquecer e parar de sentir.

A vibração da ligação parou.

Harry soltou a respiração que nem se deu conta que prendeu.

Estão vendo?

Quer que algo se resolva? Ignore.

Pessoas adultas fazem isso... Bem, Harry faz e é isso.

Ele estava pertinho de abrir os olhos quando a vibração voltou novamente ao lado, indicando a ligação.

Vibrando, vibrando...

E nem é vibrando de forma boa, Argh!

O cacheado pegou o maldito do celular, a foto do outro estampada ali e as letras formando o nome de Louis.

Dessa vez Harry colocou no silencioso e jogou o celular no sofá.

O quê o de olhos azuis quer?!

Tão cedo, 9 horas da manhã de uma sexta-feira, querendo atentar os outros e destruir sentimentos alheios.

Sentimentos...

Oh, não, essa palavra junto com o nome daquele que começa com "L" , não!

Harry verbalizou algo incompreensível e irritado.

Se levantou do sofá, na verdade, deslizou pelo sofá todo mole e indo até o chão.

Ali ele rolou pra debaixo da mesinha de centro, apertadinha ao qual cobria apenas a cabeça dele e a parte até a lombar, deixando as pernas pra fora e visível.

Ficou "escondido" ali, tendo a porta da frente de ópera de Sydney diante de si.

Talvez se ficasse quietinho nada acontecesse, uh?

Ótima idéia!

Ia ficar o dia todo em baixo daquela mesinha de centro no meio da sala de ópera de Sydney...

Tudo bem, isso não é uma das melhores ideias do mundo.

Assumia isso.

Harry resmungou, colocando a testa contra o chão e fechando os olhos.

Talvez fosse melhor apenas um bom banho e a cama dele.

Isso parece uma boa idéia.

Melhor que ele faz é sair dali antes que alguém o vejo nesse estado deplorável.

ㅡ O quê está fazendo aí?

Harry levantou a cabeça se assustando com a voz repentina e batendo ela contra a mesinha de centro.

A dor de cabeça latejou mais forte.

ㅡ Autch! Ai, ai.ㅡ resmungou, sentindo dor.

Levou as mãos para o local aonde bateu.

Por que parece que todos chegam de supresas no momento errado? O quê é isso hein?

ㅡ Você é burro? ㅡ Harry, ainda de olhos fechados, escutou a voz que ele sabia bem de quem é falar.

Las Vegas. || Larry StylinsonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora