▪︎8. Trovões e o de 20 anos.

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Demorei, mas cheguei!
Espero que gostem, comentem muito muito e fav o cap.

love, emy..

~°~
26 dias para o casamento.
23 para a despedida

Harry nunca gostou muito de tempos chuvosos.

Nem gosta muito de frio também.

E, antes de cancelerem ele por isso, saibam o porquê.

O frio, pra ele, lhe deixa a sensação de solidão, de melancólia, lhe deixa com vontade de se isolar em um quarto, se cobrir dos pés a cabeça e ficar refletindo sobre coisas que poderiam ser diferentes.

Harry não sabe lidar com isso.

Com sentimentos melancolicos.

De ficar sozinho.

E sim, ele vive de dar esporros nos amigos por não saírem de dentro de ópera de Sidney... Mas, vocês sabem, o Harry diz uma coisa e na verdade é outra.

Paciência.

Ele ama realmente ter os amigos por perto, se reclama é por pura implicância.

São família.

E uma bem agitada e calorosa.

Além de escolher Los Angeles pra morar por causa que é o epicentro voltado para as metas que ele almeja, também foi por causa do clime perfeito.

De praias perfeitas.

Los Angeles é um lugar ao qual Harry se sente abraçado e aceito.

Tem como sua terceira casa.

Óbvio, a primeira é Holmes, lugar ao qual teve grande parte da infância vivida lá e apesar de ter um dos climas que Harry menos gosta, ele ama mesmo assim devido sua família que sempre o acolheu e são amorosos.

O que era aquela temperatura de Holmes de 10°c comparado com os 30°c do calor do abraço afetuoso de dona Anne?

Nadinha.

E sua segunda casa, fica na Espanha, Zaragoza, capital da região de Aragão.

É aonde se tem a casa dos seus avós por parte de pai e daí vocês sabem de onde vem sua descendência de raízes espanhola.

Oh, Zaragoza... es un lugar hermoso por naturaleza.

Harry podia sentir ainda nas memórias como se fosse ontem, mesmo que tenha sido muito tempo atrás quando criança, seu avô ex pintor e escultor, contando-lhe sua juventude e estórias de como se tornou apaixonado pela arte de tintas contra uma tela em branco.

E sua avó, contando-lhe que enquanto seu avô ficava perdido entre o amor em cada pinceladas nos quadros que fazia, ela se perdia o admirando dar vida a arte e na paixão que crescia mais por ele.

Harry tem certeza que o seu avô, Santos, morre de saudades de pintar, assim como sua avó sente saudades de o admirar pintando.

Antes de surtarem perguntando se ele, o avô de Harry, morreu, calma!

Ele não morreu.

Apenas parou de pintar devido a idade e as limitações em suas mãos.

Ele perdeu um de seus grandes amores que é a pintura, mas ainda se tinha o seu amor principal com ele.

Dona Rubia, a avó de Harry, cantando pra ele todas as manhãs enquanto prepara o café quentinho e de cheiro bom.

Possívelmente, Harry teve início no seu sonho de se tornar escritor enquanto passava suas férias de verão em Zaragoza.

Las Vegas. || Larry StylinsonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora