Capitulo 4

75 52 2
                                    


Qual é o sentido de ser ter uma vida que não pode te trazer boas recordações?
Aprendi algo durante a trajetória de minha vida, se você não fazer as coisas acontecerem, sua vida estará sempre estagnada.
Então viva
Lute
Aproveite cada segundo
Por que pode ser o ultimo...

Então vivaLuteAproveite cada segundoPor que pode ser o ultimo

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Fadrika
Ramirboth, Reino de Clamor

     Fadrika olhava para o seu pai tentando pelo menos uma vez na vida, decifrar aquele rosto que não dizia nada, inexpressivo e coerente.

      — Pai, hoje eu lhe mostrarei que também posso ser uma líder poderosa.
Ela sabia que para ser uma líder forte precisava do reconhecimento do pai.

      O Rothar deu um sorriso — vamos ver minha filha — e logo em seguido voltou seus olhos para Alexander, que telepaticamente conversavam um com o outro.

      Logo após o almoço em família, todos foram para fora, para o Jardim das Flores, conhecida por possuir as rosas mais lindas do reino.

     Fadrika tentou correr pela casa, o mais rápido que podia, mesmo com o vestido a atrapalhando em tal ato. Ao chegar em seu quarto se despiu, tirou o espartilho, e todas as joias, que sua mãe lhe obrigava a usar todos os dias. Se olhou no espelho, redondo com adornos de ouro, se viu com roupas simples, as mesma que um camponês usava.
Eram mais confortáveis, fáceis de se mexer, e para um duelo eram perfeitas, por último colocou por baixo dessa roupa uma camada fina de malha, apenas por segurança. Um barulho chamou sua atenção, era um ruido que conhecia bem.
      — Pronto, só falta o cabelo, preciso fazer aquela trança, que a senhora me ensinou — pediu, ao ver Castina na porta do quarto, a observando atentamente.
      — Quero que tome cuidado. —a senhora, sua mãe, disse atrás de Fadrika, colocando as mãos em seus cabelos, começando o trabalho. — Não exagere.

      — Vou lutar ate não aguentar mais — afirmou sem pestanejar, encarando sua mãe através do espelho.

      — Filha, não acho que deva lutar contra seu irmão, ele é mais forte, e você não poderá vence-lo. — O olhar de Castina, era melancólico e triste, temeroso pelo bem estar de sua filha.

      — Eu sei que ele é forte, mas vencer Alex, é o meu objetivo, e preciso provar isso para meu pai, e principalmente para min mesmo — O ar determinado de Fadrika era intenso, como labaredas de fogo.

Sua mãe percebeu essa leve mudança em seu olhar e em seus sentimentos, a olhou colocando as mãos em seus ombros.

     Alguns minutos depois.

     — Esta pronto. — ela havia terminado tão rápido que nem Fadrika percebeu, que havia acabado, anos e anos fazendo aquelas tranças, trabalhando com linha e costura lhe proporcionaram mãos hábeis.
Fadrika olhou para o espelho, virou o rosto e notou as tranças que agora amarrava o cabelo em um rabo de cavalo, trançado até o pescoço, de forma que não a atrapalharia, ao movimenta-se com ferocidade no duelo.

Os Amaldiçoados - As Crônicas De GartheredOnde as histórias ganham vida. Descobre agora