Capítulo 23

141 5 4
                                    


David ainda andando de um lado para o outro viu o doutor se aproximando.

- Senhor Brown?

- Sim, sou eu. - Falou com o coração batendo tão forte.

- Tenho uma notícia, o seu bebé e a sua esposa...

***

- Eles estão bem, a sua esposa foi injectada um sedativo para descansar, ela estava muito fraca, muitos parabéns senhor Brown. É um menino.

Todos se abraçaram de alegria, David sorriu.

- Muito obrigado doutor.

- Venha comigo. - falou o doutor. David caminhou até uma sala ao lado da sua esposa, carregou o bebé e deu um beijinho na sua testinha, sorriu.

- Posso ver a minha esposa?

- É claro ela está aqui ao lado.

Victoria olhou assustada para sua mãe sem alguma reacção. Inspirou e quis levantar.

- Não minha filha você tem de repousar, acabou de levar pontos.

- Mãe eu preciso saber se meu filho está bem, porque tanto suspense.

Foi daí que ela olhou para porta que foi aberta pelo doutor e viu a imagem mais linda do mundo, que ela nunca esqueceria, David estava entrando com o seu filho nos braços.

- Vou deixar vocês a sós. - falou o doutor.

- Doutor eu vou com você. - falou a sua mãe. - Fica bem minha filha. - Deu um beijo e saiu.

- Eu disse que você conseguiria. - falou David se aproximando.

- Eu não me recordo de mais nada, só me recordo de não ouvir o choro do bebé.

- Eles fizeram todo cuidado para nosso filho, ele está bem meu amor. - Victoria se sentou.

- Podes me dar ele? - falou com voz emocional. Ele aproximou e colocou o bebé nos braços dela. Que ficou ainda mais emocionada. - ele é lindo.

-  Como a mãe. - ela olhou para ele sorrindo. - Ele é parecido contigo.

- Não quero me gabar mas também achei. - sorriu assim que viu a expressão surpresa de Victoria.

David havia dormido no hospital o corpo todo doía lhe por causa da poltrona, Victoria acordava várias vezes para amamentar o bebé e para trocar a fralda descartável, a sua mãe estava aí para ajudar. No dia seguinte teve alta e voltaram para casa.

- Você sabia que Fábio está a morar aqui em frente? - perguntou ele assim que entrou.

- Não, fiquei surpresa agora por saber dessa noticia.

- Pois é, já a um mês que ele está aí. Mas vi que ele não é uma pessoa má. Eu entendo a posição dele.

- Então o senhor Brown que está a falar isso? Gostei, vi que aprendeste muito comigo. - gargalhou.

-  Eu não tenho culpa dele se apaixonar pela pessoa errada.

- Eu sou uma pessoa errada? Eu? Não não. - falou indo para cozinha. - ah. - gritou, depois correu até ele. - essa cozinha está um desastre.

- O que aconteceu? - perguntou sorrindo.

- O que aconteceu quem pergunta sou eu, o que você fez com a minha cozinha? - falou indo para cozinha que estava toda suja, com loiças espalhadas.

- É isso que dá me deixares sozinho.

- Não imagino como esteja o quarto. - sussurrou.

- O que você disse? - falou se aproximando. - O que você falou? - pegou ela na cintura a aproximando mais para si. - você está duvidando da minha organização.

A Mascarada : O Disfarce Em LondresOnde as histórias ganham vida. Descobre agora