CAPITULO 18

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                        *Diogo*

Depois de conversar com Alice por mensagem fui para o mini bar que tem aonde eu e a galera moramos, pedi um copo de conhaque.

Tho_ cara você é muito paranoico, era só o padrasto da garota.
Tomás fala se sentando ao meu lado e rindo da minha cara.

_cala a boca, tenho certeza que se você estivesse no meu lugar seria pior.
Falo nervoso virando minha bebida.

Tho_ não, eu não sou paranoico igual a você.
Falou ainda rindo.

Mi_ oque tá acontecendo aqui gente?
Miguel se senta do outro lado.

Tho_ ele estava surtando hoje mais cedo, e despedaçou a moto dele toda por causa daquela garota, a Alice.

Me levanto e vou para meu quarto tomar um banho, já avia comprado minha passagem de ida e volta então estava mais tranquilo. Deitei na minha cama e dormi do jeito que estava pelo cansaço,  no dia seguinte acordei mais cedo que meu despertador, eram umas quatro da manhã e meu avião sairia as cinco e meia, me arrumei e organizei uma pequena mala e fui para o Brasil.
Chegando no endereço que ela avia me passado já era umas sete quase oito da noite apertei a campainha, mas ninguém atendeu então liguei para ela.

_alo, aonde você está?
Pergunto assim que ela atende.

Ali_ na delegacia principal.
Arregalo meus olhos com a notícia.

_O que aconteceu? Alguém te machucou? você esta bem?
Ela ri do outro lado.

Ali_ quando você chegar aqui eu te explico.

Desligo o celular e vou aonde ela falou, com ajuda de um colega meu brasileiro que fala minha língua e é Uber.

                  *Alice*

Eu fui presa por ser pega agredindo aquele filho de uma quenga, e ele foi pra uti. Recebo uma ligação do Diogo na cadeia já que eles não haviam pegado minhas coisas pois estavam com medo de mim e porque meu caso ainda estava em análise, minha mãe estava dando o depoimento dela pela décima vez para aqueles retardados.

Le_ ela só bateu nele porque ele estava me agredindo fisicamente já a um bom tempo.
Diogo chega do nada e pergunta para um dos policiais que parecia ser seu conhecido oque tinha acontecido e mostra uma foto do meu padrasto todo detonado, ele conta para o mesmo e aponta para mim, vejo Diogo tentar segurar um sorriso.
   Eles chegam perto de mim e o policial abre a sela.

_oi.
Dou um sorriso sem graça e ele retribui me dando um selinho e um abraço.

Dio_ não acredito que você sozinha conseguiu mandar ele para a UTI.
Dei de ombros e ele sorriu pegando minha mão entrelaçando nossos dedos e me guiando para perto da minha mãe que conversava com o mesmo policial novamente.

Po_ pode deixar que eu cuido deles.
O policial que sabia falar inglês falou em português para o outro que estava tentando cuidar do caso.

_mãe a senhora está bem?
Ela apenas fez que sim com a cabeça e dei uma barra de cereal que tinha na minha bolsa para ela, logo em seguida começamos a falar sobre o assunto.

Le_ aquele infeliz  já invadiu a casa da minha filha e a assediou depois de ter dopado ela, e no outro dia ele confessou oque fez, já que a câmera de segurança dela gravou ele invadindo.

Minha mãe falou em inglês surpreendendo Diogo, ela sabia três tipos de língua diferente além de português por ela já ter estudado quando era mais jovem, tentando correr atrás do sonho dela de ser cantora.
Resolvemos o assunto e fomos embora para minha casa ,já que Diogo pagou minha fiança.

_obrigada.
Falo me sentando em seu colo.

Dio_ não precisa me agradecer.
Ele falou e começamos a nos beijar de forma necessitada e apressada, como se aquele fosse nosso último beijo.
Minha mãezinha capotou assim que tomou um banho e comeu, ela parecia muito cansada, e como em minha casa tinha dois quartos o de hóspedes e o meu, pedi para ela ficar,  por sorte o quarto de hóspedes era bem longe do meu quarto e as paredes daqui são groças.
Me levanto e puxo Diogo pelo braço, mas o mesmo me impede de andar me abraçando por trás, colocando a testa em  meu ombro.

_Você está bem?
Pergunto fazendo um carinho em sua nuca.

Dio_ sim, e você?
Pergunta me virando de frente para o mesmo.

_sim.
O levo para o quarto e vou tomar um banho já que graças aos seus tem um banheiro dentro do meu quarto e outro fora, ele aparece na porta do banheiro logo em seguida se junta a mim, depois de terminarmos o banho voltamos para o quarto, visto apenas uma calcinha branca de renda e uma blusa moletom super grande o fazendo rir, ele estava apenas de calça moletom e sem camisa, estava parecendo que eu tinha pegado a parte de cima do moletom dele pois eram da mesma cor.
Ele se deitou e eu apaguei a luz deixando só o abajur ligado, pois a luz era fraquinha com um tom  roxo azulado, me aconchego entre os braços dele e me encolhi fazendo ele me abraçar, e assim dormimos de conchinha.

My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora