CAPITULO 7

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Alice

Não faço ideia do que acabou de acontecer aqui, estou tentando recuperar meu fôlego e meu corpo está muito quente, no momento do beijo não consegui me controlar e cedi facilmente  deixando ele fazer oque queria. "Aquela boca ui" me lembrei de como os lábios dele são firmes e macios ao mesmo tempo, de como o beijo se encaixou perfeitamente de primeira, e seu cheiro que me deixou embriagada, me arrepiei me virando e entrando no quarto.
Tomei um banho e fui para a cama fazer mais pesquisas, mas não consegui encontrar mais nada é como se ele fosse uma pessoa comum e que não tem paradeiro e nem antecedentes criminais além da ficha dele ser totalmente limpa ele parece ser bem famoso no mundo do crime.
Fico pensando sobre isso, se eu fosse uma criminosa eu também não deixaria na cara quem eu sou e saberia oque fazer se eu fosse descoberta, talvez eu mataria a pessoa ou fingiria que sou uma vítima assim alimentando minha própria fama de mal .
Esse pensamentos me levaram ao meu passado quando eu morava na favela e aqueles imbecis metidos a valentão tentavam me tocar intimamente, cheguei a rachar o crânio de um batendo  cabeça dele no chão, já os outros no máximo tinham uma das pernas ou braços quebrados.
As vezes tenho vontade de sair por aí e viver minha vida, mas não posso já que tenho que trabalhar duro para ajudar minha mãe a não depender daquele mala que ela chama de marido, aquele infeliz matou meu pai adotivo na minha frente e ainda  me ameaçou. Há se eu pudesse eu mesma esganaria aquele filho da puta com minhas próprias mãos, mas prefiro colocar ele na cadeia e infernizar a vida dele enquanto ele está solto.
Em meio aos pensamentos meus olhos ficam pesados e se fecham automaticamente e eu capoto na hora, tendo o mesmo sonho de sempre e acordando assustada com o despertador no dia seguinte.

My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora