My gangster de Nova York.

CAPITULO 3

Acordei com uma baita ressaca, jurando  que nunca mais vou beber, mas é óbvio que vou sim.  Levantei e tomei um remédio pra ajudar a me recompor, liguei pro serviço de quarto pra trazer o meu café da manhã e fui tomar banho, depois coloquei uma blusa grande e um short pra esperar o serviço de quarto chegar e fui pra  cama.

     Comecei a fazer mais pesquisas porém não sei o que tá acontecendo que eu não encontro nada sobre ele, daqui a 3 meses vou ter que  volta pro Brasil e não achei nem uma informação sequer sobre ele ou sua família a não ser oque eu tinha achado antes, agora o chefe vai me matar ou pior vou ficar desempregada. Logo o serviço de quarto chegou deixando minha comida e dei uma gorjeta para o rapaz que saiu saltitando e  levei a comida pra cama, pra comer enquanto trabalho.  Comecei a pesquisar sobre os Gângsteres mais antigos e descobri que foi a partir do ano 1940 e 1950 nos Estados Unidos, na era de ouro da máfia, que surgiram os Gângsteres Lucky White (avô do Diogo White), Meyer Milan e John Gotti. Em 1980, começaram a ser chamados especificamente de Másters.

Em 1985 o seu comparsa Meyer Milan e seus capangas foram presos por fraudes, lavagem de dinheiro, tráfico de armas e roubos. Em 1987 fugiu da prisão e mudou de cidade indo para Queens, morreu aos 45 anos deixando a sua esposa e seus dois filhos. Lucky White morreu aos 53 anos por overdose deixando sua esposa e seu único filho Renato White, que com 18 anos  começou a cuidar da  "empresa" do seu pai e conheceu sua esposa Helena White em um bar famoso, os dois casaram e tiveram Diogo White, Helena White morreu aos 30 anos e ninguém sabe qual foi a causa da sua morte.

Fiquei tão concentrada no que estava fazendo que nem vi o tempo passar e quando fui ver já eram perto das seis, levantei e coloquei  uma roupa mais adequada, queria sair pra tomar um ar.

Saindo do quarto entrei no elevador, peguei um táxi com um velhinho que não parava de falar durante o caminho todo, quando cheguei fui ao Central Park  e andei um pouquinho enquanto pensava no que iria fazer pra achar mais coisas sobre esse gângster, quando me cansei de andar sentei no banco e  fiquei observando a paisagem, ali era agitado mas dava uma sensação de paz e tranquilidade tão grande. Depois de uns segundos sentada voltei a caminhar vendo as crianças com seus pais abraçados as vendo  brincar, nesse momento eu queria saber o porque que de meus pais terem me abandonado, será que eles não tinham condições de cuidar de mim ou não me queriam?.  viver no orfanato foi a pior coisa que aconteceu na minha vida, eu sofria muito bullying, ninguém me queria por perto e viviam me excluindo das brincadeiras, mas que bom que  minha mãe adotiva me tirou daquele buraco, ela me salvou.

   Limpei as lágrimas que aviam caído sem permissão e continuei a andar,  estava começando a anoitecer então resolvi ir embora a pé mesmo, já que o clima estava bom.  Estava passando em um lugar um pouco escuro e pouco movimentado quando escutei pessoas falando em um idioma que obviamente não é inglês nem português, não dava pra escutar direito por estar longe  então por impulso me aproximo um pouco e vejo vários homens com roupas escuras em pé na frente de um cara que  estava ajoelhado chorando, eu não entendia a língua que eles estavam falando mais sabia que era Italiano porque minha mãe costuma assistir filmes com esse idioma.

Cara1_ dov'è il denaro che mi devi?-(onde está o dinheiro que você me deve?)

Cara2_ Non riesco a ottenere i soldi (eu não consegui arrumar o dinheiro)

Cara3_ Uccidilo. (Mate ele)

uma voz bem diferente e  grossa  falou.

Na hora que eu ia sai dali meu celular começou a tocar, consigo cancelar a ligação a tempo, mas pelo toquinho que o celular fez antes de ser desligado eles perceberam que tinha alguém ali então ficaram em alerta e começaram a procurar de onde tinha vindo o barulho,  apenas corri pra um beco e me escondi nas sombras prendendo a respiração, mas quase infarto quando quando escuto o cara fazer algo e percebo que a voz estava bem próxima da onde eu tava.