Capítulo 18

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Point of view Rafaella Kalimann

Nem despedi do Guilherme e fui direto para o jardim abraçar minha furacão e comemorar com ela. Não poderia estar mais feliz naquela noite.

Ficamos um bom tempo ali fora dançando. Depois que a música acabou entramos e ficamos brincando de cidade dorme na sala.

Era muito engraçado porque ninguém conseguia adivinhar o que eu era, a Flay não parava quieta um segundo e o Pyong perdia a paciência com ela. A Gi odiava o jogo e ficava brava porque matavam ela na primeira rodada sempre, e a Bia levava muito a sério, ficava muito brava quando acusavam ela de ser assassina ou quando matavam ela. Era extremamente fofo, engraçado e até sensual ela toda bravinha, sim, tudo ao mesmo tempo.

- Vocês vão se arrepender muito disso! Eu não era assassina! - Após ser morta mais uma vez, a carioca ficou brava, se levantou e foi fazer alguma coisa no quarto. Como eu já havia morrido também, fui atrás dela.

Abri a porta e ela estava trocando de roupa resmungando alguma coisa. Fechei a porta atrás de mim e fiquei sorrindo, admirando seu corpo escultural, que no momento vestia apenas um top preto e uma calcinha. Ela procurava irritada alguma coisa na mala.

- Vai ficar aí parada ou vai me ajudar aqui a achar meu short nessa bagunça? -Ela me fitou com uma expressão brava.

- Sabia que você fica extremamente sexy brava desse jeito? - no momento em que falo isso a atmosfera do quarto pesa.

- Rafa? Tá bêbada? Onde arranjou álcool? Também quero. -Ela brinca se levantando e vindo lentamente em minha direção.

- Engraçadinha. Estou apenas feliz, ué. Não pode mais?

- Não só pode como deve. Eu acho que... O dia de hoje merece ser comemorado, né? -Ela, já na minha frente, envolveu seus braços em meu pescoço e eu pousei as mãos em sua cintura.

- Ah é? Como? - Questiono mordendo rapidamente o lábio inferior.

Antes que eu conseguisse raciocinar, a carioca encostou seus lábios nos meus. Aprofundei o beijo e senti sua língua explorando minha boca. A apertei mais forte contra meu corpo e ouvi ela suspirar. Bia colocou a mão entre os meus fios de cabelo e deu uma leve puxada. O beijo era calmo e lento, me levou para as nuvens. Quando a falta de ar se fez presente, nos afastamos dando selinhos, mas ainda assim ficamos abraçadas nos recuperando do momento.

- Nossa... quero ter muitos motivos pra comemorar daqui pra frente. - falei ssorrindo.

- Você (selinho) é (selinho) muito (selinho) linda (selinho). - a mais baixa disse entre beijinhos, me fazendo sorrir.

- E você é maravilhosa. - dei um beijo na ponta de seu nariz. - Vamos voltar pra sala, senhorita bravinha?

- Me ajuda a achar meu short, anda! - ela puxou minha mão e fomos procurar a peça no meio da bagunça daquele quarto.

Rapidamente achamos o tal short e voltamos para a sala. A rodada tinha acabado de chegar ao final. As assassinas eram Mari e Manu.

- Nossa, vocês são duas traíras, não falem mais comigo! - Bia sentou no sofá e cruzou os braços.

- Mari, nós somos uma ótima dupla! Bate aqui! -Manu levantou a mão pra Mari bater.

- Somos tipo Bonnie e Clyde, mas em forma de duas mulheres. - A baiana fez sinalzinho de arma com as mãos, assoprando como se tivesse acabado de matar.

- Ai credo, gentê. -Gigi se pronunciou imitando o sotaque de Daniel.

Depois de muito tempo fomos todos dormir. O dia seguinte passou lento, Gabi estava ansiosa para sua festa e parecia que não chegava nunca.

Linha Tênue Where stories live. Discover now