Capítulo 5

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Capítulo 5

Com isso, eu tive uma atitude que provavelmente eu me arrependeria mais tarde, por ser totalmente covarde, mas eu saí correndo.

O ruim é que eu não conhecia exatamente o ambiente a minha volta, mas não me importei, indo direto para a floresta. Meus pés doíam, pela falta de sapatos, eu não estava acostumada a andar na terra com os pés descalços, algo que imagino que teria que mudar agora que eu estava ali.

Eu logo senti braços envolvendo meu corpo, eu gritei de susto, mas logo senti o cheiro de Tyelor me envolvendo. Seu corpo duro contra o meu.

- Calma – ele falou em meu ouvido enquanto eu respirava em arfadas. Sua mão deslizando pele a pele de minha barriga sem ir muito ao sul e nem muito ao norte, mas a caricia não ajudou em nada a me acalmar. Eu tentei me soltar, mas isso só fez com que seu pau duro se esfregasse contra minha bunda, fazendo meu corpo traidor responder – ninguém nunca te ensinou que não se deve fugir de um gato quando ele está focado em você?

- Eu acho que sim, mas eu ignorei – falei e respirei fundo, lembrando das técnicas que eu aprendi de luta, relaxando meu corpo totalmente e colocando todo o peso contra seu braço para que ele me soltasse, o que eu não contava é que ele seria tão forte. Eu ouvi sua rizada em meu ouvido, o que só me irritou ainda mais.

Tentei me separar dele, de outras formas, mas o homem era realmente bom e podia aguentar meus golpes como se eu nem mesmo estivesse batendo nele.

- Calma companheira – ele falou e então senti seu pau em minha bunda, eu tentei balançar minha bunda para tira-lo dali, mas o movimento só fez com que ele gemesse em meu ouvido – por favor companheira, se você não quer que eu lhe foda aqui no meio do mato nesse chão duro, pare de se mexer.

E eu parei de mexer na hora e senti sua respiração no meu pescoço. Seu corpo era tão quente contra o meu, parecia que eu estava coberta por um grande cobertor, a diferença que ele era um coberto meio duro, por conta de seus músculos esculpidos. Nem mesmo os guardas da minha aldeia tinha um corpo tão definido quanto ele.

- Boa pequena bruxa – ele disse, um toque de humor em sua voz – se eu a soltar você promete não fugir?

- Lana – eu falei – me chame de Lana. E por enquanto eu prometo não fugir.

- Por enquanto? – ele perguntou.

- Não faço promessas que talvez eu não cumpra – eu disse seria e eu ouvi o seu riso e isso só me deixou mais irritada.

- Justo – ele falou e então se afastou se levantando e logo fiz o mesmo, me virando para ficar de frente para ele. Sua beleza mesmo no escuro ainda era assombrosa.

- Pronto – falei e olhei para ele em desafio. E ele tinha esse olhar divertido em seus olhos dourados.

- Você é diferente do que eu imaginava, Lana – ele disse e então aproximou seu rosto do meu até que sua boca encostasse a minha, meu corpo tremeu com o simples contato – mas eu gosto mais assim.

- Bom, que você gosta, porque eu não gosto de você – falei emburrada me afastando – na verdade eu não gosto de nada dessa situação. Eu sou empurrada para um mundo do qual não tenho nenhum conhecimento, tenho que me acasalar com um homem que nem mesmo conheço. Esse pode ser os seus costumes, mas não são os meus. Eu preciso de tempo e espaço e principalmente, eu quero informações.

- Você quer adiar o acasalamento então? – ele falou, seus olhos se estreitando enquanto me olhava.

- Sim – eu disse – e nem ouse fazer nada da qual eu não queira – falei e agitei a mão convocando o elemento fogo – eu queimo a sua maldita bunda.

MarcadaWhere stories live. Discover now