O maior palavrão de todos os tempos

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Eu não aguento mais!!

Harry estava desesperado. Havia enviado uma carta a Sirius já faziam horas e até agora não recebeu respostas. Voldemort parecia cada vez mais insuportável berrando sem nenhum motivo e parecia adorar chutá-lo quando estava entediado. Muitos de seus móveis estavam simplesmente destruídos pelo furacão vermelho que era aquele bebê. Harry se perguntava se aquilo não era uma espécie de vingança por ter estragado, mais uma vez e sem saber como, os planos de Voldemort.

Rabicho aparecia vez ou outra para ver como estava seu mestre e avisou que os comensais da morte restantes já sabiam da situação e, em pouco tempo, viriam buscar Voldemort para cuidar dele e arranjar uma maneira de fazê-lo voltar ao normal.

E quando Harry lembrava que o normal na qual eles falavam, era o rosto esquisito de cobra sem nariz, ele imediatamente não conseguia associar Voldemort ao lindo e adorável bebê Tom. Sim, Harry começou a chamá-lo assim quando cansou de dizer bebê Voldemort e bebê com nariz. Pode-se dizer que Voldemort não ficou feliz com os apelidos e Harry sofria com as mordidas insistentes que levava no braço da criança.

Sério, ele só tinha um ano de idade e já era capaz de irritar Harry mais do que qualquer pessoa já fez.

Eu quero ir para casa, pensou em Hogwarts e no quanto ansiava pelas férias acabarem. Mas, ao mesmo tempo, sabia que quando voltasse para casa, as coisas só iam piorar com um Voldemort noseless perseguindo Harry por ter visto-o como um bebê endemoniado.

O adolescente olhou para o lado, vendo Tom brincando com...uma faca de cozinha?

"Mas que porra é essa?!" Ele correu, agarrando a mão da criança e tirando a faca de perto do bebê com um olhar assassino.

Bebê Tom piscou os olhos para Harry em um gesto inocente e extremamente adorável que foi capaz de derreter o coração repleto de raiva do garoto, que soltou um suspiro, guardou a faca na cozinha e voltou para a sala, assistindo uma novela no aparelho trouxa chamado televisão. Tom se aproximou engatinhando (provavelmente por preguiça de caminhar), bem no momento em que a novela acabou, para a tristeza de Harry, e um desenho animado começou.

Tom queria dizer que não se interessou em nada com aquele desenho, mas seus olhos infantis acharam as cenas coloridas incríveis e ele começou a balançar os braços como se tentando acompanhar aos movimentos do personagem que corria de um cachorro peludo. Harry via a cena com um sorriso no rosto. Tom era um bebê, afinal.

Mas tudo que é bom dura pouco e o desenho acabou…

O bebê começou a chorar, empurrou a televisão da mesinha, quebrou a televisão, se levantou e começou a chutar a pobre TV enquanto berrava.

"Filho da put-!! MINHA TELEVISÃO NOVINHA!" Harry gemeu desgostoso. "Que porra!"

Tom parou, virou-se para Harry e inclinou a cabeça para o lado.

BabymortOnde histórias criam vida. Descubra agora