A barata, o lobo e o escravo

3.5K 410 642
                                    

7-

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

7
-

-

Remus piscou. Então, como se para ter certeza de que estava no lugar certo, deu um passo para trás, a cabeça para fora da porta, e fitou a placa que enumerou o endereço da casa.

624

Pegou o bilhete amassado de dentro das vestes e o comparou com o número.

Ainda 624

Concluindo, com pesar, que estava na casa certa, o Lupin fechou a porta e observou Harry (em cima de uma escrivaninha) tentando tirar a farinha do cabelo de uma criança com tapas, Sirius (de alguma forma estando no topo da porta aberta que levava a outro cômodo) estava sorrindo energeticamente – ignorando totalmente a gema de ovo caindo sobre a testa dele –, e o estranho bebê parecia a personificação da inocência.

Remus foi conquistado imediatamente.

Ele sorriu.

"E quem é essa criança adorável? É por causa dele que me chamou, Harry?" Perguntou, caminhando até os homens e ajudando a tirar a sujeira do cabelo da criança, que agora encarava-o com as sobrancelhas erguidas.

Estranho, porém fofo.

Harry sorriu, o sorriso meio torto e grande demais para ser genuíno.

Sirius parecia estar a um passo de cair na gargalhada.

O bebê, não tendo tais escrúpulos, riu.

E, olhando para o canto, Remus avistou Lucius Malfoy.

O Malfoy.

O fucking Lucius Malfoy, sempre chique, pomposo, de pose e aparência perfeita...estava na ponta dos pés em cima da mesa de jantar, com uma vassoura na mão e uma varinha na outra, e o cabelo parecendo o ninho de pássaros do lado masculino da família Potter.

"Ok, o que está acontecendo aqui e por que o Malfoy, entre todas as pessoas, está em cima de uma mesa?" Pacientemente, o Lupin suspirou e olhou ao redor da casa, tentando encontrar o motivo de todos estarem em cima de móveis.

"Bem, Sr. Lupin, para poder contar ao senhor o que está acontecendo, precisamos voltar a uma hora atrás", Harry sorriu maliciosamente, como se estivesse muito feliz em contar aquela história.

"Não ouse, Potter!!" Malfoy rugiu, agachou-se na mesa, pegou uma fruta de um cesto e jogou uma fudida banana na cabeça de Harry.

BabymortOnde histórias criam vida. Descubra agora