Daqui eu não levo nada

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Ordenou-se que o astro quente no firmamento celeste penteasse seu cabelo ruivo sobre nós, e seus raios de fios laranjas quentes caiam sobre a nossa pele e queimavam as nossas máscaras.

As bestas selvagens cobriram-se de adornos, e os dragões foram chamadas de unicórnio após ilusões tomarem os seus olhos. Coloquei chapéu para defender a minha visão da poeira do engano que caiu sobre a cidade.

Como peregrino eu parti em minha embarcação, mesmo restando poucas memórias do seu nome, ele sempre me fazia pensar na verdade. Lavo-me neste rio de metal de todos os toques imundos, e tomo de volta a minha sanidade. Eu não vou mais perder a minha mente para vocês, lhe deixo com minha espada da verdade atada a cintura, e despedidas não entrego no cais.

Excessos E DevaneiosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora