He Could Be the One

capítulo 1 - encontros perfeitos

When I saw you over there
I didn't mean to stare
But my mind was everywhere
I wanna know you

[Capítulo 1 — Encontros Perfeitos]

A pior-melhor ideia apareceu em sua mente na noite de segunda-feira.

O dia de trabalho fora ótimo e produtivo, contudo, sentado em sua cobertura, Louis Tomlinson se perguntou se não deveria ter mais.

Dinheiro e sucesso profissional ele havia conquistado, e a solidão nunca havia o afetado até cair no canal do Cartoon Network e pensar sobre a possibilidade de ter, finalmente, uma família.

Parecia totalmente aleatório associar essas circunstâncias com ter uma família, ainda mais considerando que Louis não gostava de assistir desenhos. Mas ali estava ele, questionando suas realizações e como seu apartamento era muito e muito vazio.

Contudo, para um homem em sua posição social, encontrar um parceiro que verá além de sua conta bancária, requisitava ajuda.

E foi com esse pensamento que ele encontrou a "Encontros Perfeitos", empresa fundada por Maura Horan e administrada por seu filho mais novo, Niall Hora.

Encontros Perfeitos não só garantia encontrar sua alma gêmea, como se propunha a ajudar seus clientes com todas as transformações que desejassem — caso tivessem interesse.

Louis sabe que é bem-apessoado e divertido, mas sua irmã mais nova, Lottie, está sempre dizendo como suas roupas estão fora de moda. Sua mãe, Jay, critica sua alimentação e a falta de noção ao cozinhar. E sua única amiga, Taylor, garante que suas piadas são horríveis e ele não sabe flertar.

Talvez fosse interessante melhorar esses pontos, pensa ele. Nenhuma mudança drástica, apenas o suficiente para ser a melhor versão de si mesmo a sua alma gêmea (mesmo que ele não acredite muito nisso).

Assim, na terça-feira de manhã ele chega em seu trabalho e agenda um horário com Niall Horan, em seguida, desmarca todos os seus compromissos para aquela tarde.

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Eles dão a Louis uma folha de questionários sobre sua personalidade, gostos, desgostos e o que desejaria mudar (se fosse o caso).

A cede da empresa não é nada como ele esperava. Sem paredes pintadas de rosa e corações picotados em folhas coloridas caindo do teto. Na verdade, o ambiente é bem sério, decorado com gosto e simplicidade. O único coração presente é o broche na blusa de todos os funcionários.

— Sr. Tomlinson? Niall está pronto para recebê-lo — avisa uma das funcionárias.

— Obrigado — responde sorrindo, se levantando com o questionário em mãos. — Entrego isso ao sr. Horan?

— Sim. Me acompanhe, por favor, vou levá-lo até o escritório.

Os dois percorrem um curto corredor e Louis tenta arrumar seu terno enquanto mantém o papel sem nenhum amassado.

— Louis Tomlinson, que prazer conhecê-lo — disse Niall Horan se levantando para apertar sua mão assim que entra em sua sala. — Obrigado por escolher a minha empresa.

— O prazer é meu, obrigado por me atender em cima da hora — agradece.

— Sente-se, por favor — disse o sr. Horan indicando uma das cadeiras em frente sua mesa. — Felizmente um cliente desmarcou, deixando Harry, um dos meus melhores funcionários, disponíveis para ajudá-lo — disse ele estendendo a mão para pegar o papel das mãos de Louis. — Janette, chame Harry, já podemos começar — pediu a moça que acompanhou Louis. — Vamos ver o que temos aqui... — disse lendo o questionário.